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Publicada em 06 de Outubro de 2024 às 00:00

Líderes de instituições financeiras avaliam cenário de negócios no Rio Grande do Sul

Cláudio Berquó (BTG Pactual)

Cláudio Berquó (BTG Pactual)

/EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Claudio Medaglia
Claudio Medaglia Repórter
No painel O Papel das Instituições Financeiras, durante o Fórum Econômico, executivos do Banco Topazio, do BTG Pactual, do Badesul e do Sicredi avaliaram o cenário de investimentos e negócios no processo de recuperação do Estado. E destacaram a necessidade de aprimorar as condições de segmentos para alavancar a economia.
No painel O Papel das Instituições Financeiras, durante o Fórum Econômico, executivos do Banco Topazio, do BTG Pactual, do Badesul e do Sicredi avaliaram o cenário de investimentos e negócios no processo de recuperação do Estado. E destacaram a necessidade de aprimorar as condições de segmentos para alavancar a economia.
Entre os aspectos, um que apareceu foi a necessidade de uma maior integração entre o setor público e a iniciativa privada, em um ambiente menos hermético e mais flexível às negociações, a exemplo do que ocorre em outros estados brasileiros. "Esse protagonismo pode ser maior", comentou Haroldo Stumpf, co-fundador e CEO do Topazio.
Presidente do Badesul, Claudio Gastal seguiu na mesma linha e elencou a resistência ao diálogo entre os setores público e privado e o Terceiro Setor como um obstáculo ao desenvolvimento. "Há dificuldade de articulação e de visão a longo prazo. Temos de começar a mudar isso agora."
Maior financiador de projetos de irrigação no País, o Badesul emprestou R$ 240 milhões ao agronegócio no ano passado, 40% desse valor para irrigar lavouras. "Armazenagem de água e irrigação são questões que precisa ser atacadas, mas burocracia e crédito direcionado dificultam", analisou Gastal.
Para Claudio Berquó, sócio-gerente do BTG, que estava nos EUA e participou do evento pelo Zoom, a prioridade deveria ser investir em infraestrutura, principalmente com estradas e para o transporte ferroviário. E propôs uma busca às raízes da economia gaúcha. "No que somos bons, além do agro e de tecnologia? Temos de focar em aprimorar e potencializar o que fazemos melhor".
Diretor-executivo na Sicredi Origens, Gerson Kunkel destacou o agronegócio e os polos metalmecânico e de esmagamento de soja como fortes no Estado, além do turismo, que poderia ser potencializado. "Temos de aproveitar esses cases", finalizou.

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