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Publicada em 13 de Novembro de 2024 às 16:43

Federasul faz homenagem aos 70 anos da Feira do Livro de Porto Alegre

Alcy Cheuiche, Antonio Hohlfedt, Jane Tutikian (2011),     , Rodrigo Sousa Costa, presidente da Federasul, Marô Barbieri, Cintia Moscovich, Dilan Camargo

Alcy Cheuiche, Antonio Hohlfedt, Jane Tutikian (2011), , Rodrigo Sousa Costa, presidente da Federasul, Marô Barbieri, Cintia Moscovich, Dilan Camargo

SÉRGIO GONZALEZ/DIVULGAÇÃO/JC
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Osni Machado
Osni Machado Colunista
Em homenagem aos 70 anos da Feira do Livro de Porto Alegre, a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) promoveu, nesta quarta-feira (13), reunião-almoço com a participação de seis escritores que foram patronos de edições anteriores da Feira do Livro. Neste ano, o evento ganhou um significado maior, representando a marca de superação do setor. Mais de 24 empresas entre livrarias, editoras, bibliotecas e distribuidoras tiveram prejuízos com a maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul. Na reunião-almoço, realizada no salão nobre do Palácio do Comércio, estiveram presentes os patronos: Alcy Cheuiche (2006), Antonio Hohlfedt (2007), Jane Tutikian (2011), Dilan Camargo (2015), Cíntia Moscovich (2016) e Marô Barbieri (2019), que abordaram o tema “O Papel da Cultura na Reconstrução do Rio Grande do Sul”.Os escritores lembraram que a Feira do Livro de Porto Alegre é uma das mais antigas do Brasil e teve a sua primeira edição em 1955. “A Feira do Livro abre as portas para a cultura”, destacaram. Foi lembrado, na oportunidade, que o grande desafio também foi tornar realidade a edição deste ano, uma vez que, a Praça da Alfândega, no Centro Histórico de Porto Alegre, local da feira, ficou totalmente alagada pela enchente que ocorreu no mês de maio. Por outro lado, o evento já é um sucesso, com cerca de 130 mil livros vendidos nos primeiros 10 dias. O número de vendas é 12% maior do que no mesmo período na edição passada.
Em homenagem aos 70 anos da Feira do Livro de Porto Alegre, a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) promoveu, nesta quarta-feira (13), reunião-almoço com a participação de seis escritores que foram patronos de edições anteriores da Feira do Livro. Neste ano, o evento ganhou um significado maior, representando a marca de superação do setor. Mais de 24 empresas entre livrarias, editoras, bibliotecas e distribuidoras tiveram prejuízos com a maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul.

Na reunião-almoço, realizada no salão nobre do Palácio do Comércio, estiveram presentes os patronos: Alcy Cheuiche (2006), Antonio Hohlfedt (2007), Jane Tutikian (2011), Dilan Camargo (2015), Cíntia Moscovich (2016) e Marô Barbieri (2019), que abordaram o tema “O Papel da Cultura na Reconstrução do Rio Grande do Sul”.

Os escritores lembraram que a Feira do Livro de Porto Alegre é uma das mais antigas do Brasil e teve a sua primeira edição em 1955. “A Feira do Livro abre as portas para a cultura”, destacaram. Foi lembrado, na oportunidade, que o grande desafio também foi tornar realidade a edição deste ano, uma vez que, a Praça da Alfândega, no Centro Histórico de Porto Alegre, local da feira, ficou totalmente alagada pela enchente que ocorreu no mês de maio. Por outro lado, o evento já é um sucesso, com cerca de 130 mil livros vendidos nos primeiros 10 dias. O número de vendas é 12% maior do que no mesmo período na edição passada.
Promoção da cultura, da amizade e um ambiente de discussões
Alcy Cheuiche destacou a importância da feira, que ao longo destas sete décadas, promoveu os encontros de todos com a cultura, com a amizade é um ambiente de discussões importantes. A escritora Jane Tutikian disse que a feira faz parte da identidade do porto-alegrense e do gaúcho e que temeu pela não realização do evento neste ano. “A feira é uma grande resistente. Ela está aí e estará sempre. O escritor escreve pela paixão pelo livro. Esta é a mesma paixão que toma os livreiros, os editores e ela não é feita somente de coisas boas”, destacou.

O escritor Antonio Hohlfedt propôs um exercício de reflexão, de que as empresas realmente viessem a ajudar a Feira do Livro. “Não é fazer benemerência. Ajudar significa, não necessariamente com dinheiro, mas transformar o dinheiro em imposto investido aqui; investir nas nossas editoras, nos nossos livreiros”, citou.

A escritora Jane Tutikian disse que o livro e o escritor também devem ser levados para dentro das indústrias. “Um exemplo prático ocorre no município de Morro Reuter, que tem uma lei que estabelece uma hora e meia de leitura após o almoço. Todos param nas fábricas, param nas lojas, param nas escolas para fazer essa leitura”, lembrou. Jane também destacou que eventualmente vai um escritor para falar com as pessoas.

A escritora Marô Barbieri salientou que a Feira do Livro de Porto Alegre abriu caminho para a literatura para os jovens. “A literatura para a infância é muito nova, começando mesmo nos anos 1980, quando as grandes editoras perceberam que educar as crianças é um nicho muito interessante, mas fora a questão comercial, o escritor que escreve para os jovens prepara o livro para o público adulto”. Cintia Moscovich, por sua vez, ressaltou que as crianças devem ser preparadas para a leitura.




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