Juarez Fonseca, grande jornalista e crítico musical do estado, lançou mais um volume de Aquarela Brasileira (L&PM Editores, 292 páginas), livro de entrevistas com os grandes nomes da música brasileira – e algumas coisas mais – dos anos 1980. A obra terá sessão de autógrafos neste feriado (15), a partir das 19h na Praça de Autógrafos Gerdau.
Aquarela Brasileira é composto por 29 entrevistas com ícones musicais dos anos 80 – e anos atuais, ainda – no país. Além deles, três entrevistas bônus com Glauber Rocha, um dos maiores cineastas de todos os tempos, e com os músicos Mercedes Sosa e Atuahalpa Yupanqui estão na obra. A escolha dos textos e personalidades se deu por conta de Juarez, que diz que “entrevistei muito mais gente de cada década do que saiu do livro. Eu fui escolhendo tanto predominância para música brasileira quanto pelo significado de cada uma delas. Basicamente são as melhores, são as mais significativas entrevistas que eu fiz”.
Ao ser perguntado sobre a entrevista que mais o marcou no livro, o nome de Rogério Duarte surgiu. Na época, ele já era seguidor do movimento Hare Krishna. “É a primeira entrevista que fiz com ele e a única inédita do livro, nunca foi publicada. Ela estava inédita até esse livro. Esse cara é um cara fundamental no movimento tropicalista, fundamental para a música brasileira da virada dos anos 60 e 70”. Fonseca ainda diz que a entrevista é reveladora, com assuntos como religião e até a situação das drogas na época.
Outra entrevista marcante é com os amigos de Lupicínio Rodrigues, no aniversário de 10 anos da morte do artista. “Diferente de um papo com ele, são amigos falando dele, falando sobre ele, da convivência com ele e tudo mais, o que traz um toque diferente”.
O jornalista confessa que, na época, entrevistar grandes nomes da cultura brasileira era mais simples. “Eles vinham e ficavam uma semana na cidade, cheguei a entrevistar alguns dentro da minha casa”. Hoje, com as agendas cheias, alguns deles ficam apenas algumas horas em Porto Alegre antes de partir para o próximo destino. As assessorias de imprensa e o controle sobre as opiniões públicas de cada artista também dificultam as conversas atuais.
Para relembrar os bons tempos de entrevistas, Juarez confidencia a publicação de mais duas edições de Aquarela Brasileira. O dos anos de 1990 será lançado no próximo ano, e os anos 2000 em 2025. Para as entrevistas bônus, ícones como Caio Fernando Abreu e Iberê Camargo se farão presentes.
Aquarela Brasileira é composto por 29 entrevistas com ícones musicais dos anos 80 – e anos atuais, ainda – no país. Além deles, três entrevistas bônus com Glauber Rocha, um dos maiores cineastas de todos os tempos, e com os músicos Mercedes Sosa e Atuahalpa Yupanqui estão na obra. A escolha dos textos e personalidades se deu por conta de Juarez, que diz que “entrevistei muito mais gente de cada década do que saiu do livro. Eu fui escolhendo tanto predominância para música brasileira quanto pelo significado de cada uma delas. Basicamente são as melhores, são as mais significativas entrevistas que eu fiz”.
Ao ser perguntado sobre a entrevista que mais o marcou no livro, o nome de Rogério Duarte surgiu. Na época, ele já era seguidor do movimento Hare Krishna. “É a primeira entrevista que fiz com ele e a única inédita do livro, nunca foi publicada. Ela estava inédita até esse livro. Esse cara é um cara fundamental no movimento tropicalista, fundamental para a música brasileira da virada dos anos 60 e 70”. Fonseca ainda diz que a entrevista é reveladora, com assuntos como religião e até a situação das drogas na época.
Outra entrevista marcante é com os amigos de Lupicínio Rodrigues, no aniversário de 10 anos da morte do artista. “Diferente de um papo com ele, são amigos falando dele, falando sobre ele, da convivência com ele e tudo mais, o que traz um toque diferente”.
O jornalista confessa que, na época, entrevistar grandes nomes da cultura brasileira era mais simples. “Eles vinham e ficavam uma semana na cidade, cheguei a entrevistar alguns dentro da minha casa”. Hoje, com as agendas cheias, alguns deles ficam apenas algumas horas em Porto Alegre antes de partir para o próximo destino. As assessorias de imprensa e o controle sobre as opiniões públicas de cada artista também dificultam as conversas atuais.
Para relembrar os bons tempos de entrevistas, Juarez confidencia a publicação de mais duas edições de Aquarela Brasileira. O dos anos de 1990 será lançado no próximo ano, e os anos 2000 em 2025. Para as entrevistas bônus, ícones como Caio Fernando Abreu e Iberê Camargo se farão presentes.