Em 2024, a Feira Do Livro de Porto Alegre conta com mais novidades. Pela primeira vez, o evento terá uma curadoria dedicada à Literatura e Cultura Negras. A coordenação é da escritora e musicista Lilian Rocha, que promete um olhar atento e diversificado, abrangendo desde os escritores mais renomados até aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de se apresentar em um evento de tamanha relevância.
A curadoria e escolha dos autores se deu a partir de determinados pilares, como a potência da obra em relação ao mercado, o autor e a consistência de seu conteúdo. Ademais, a prioridade foi dada a autores gaúchos e mulheres do setor. Lilian conta que tal curadoria “possibilita que pessoas que até então, mesmo tendo um trabalho significativo dentro da sua trajetória, não tinham visibilidade ou não eram tão conhecidas para estar numa Feira do Livro, apresentem e disseminem seu trabalho”.
Além das atividades no campo literário, a programação trará palestras, oficinas, mesas redondas e expressões artísticas, através de saraus poéticos e apresentações musicais, mostrando a diversidade e a potência da cultura afro-brasileira. As atividades estão espalhadas pela programação da feira, com eventos inclusive no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. “O que queremos é incentivar as pessoas a conhecerem essa cultura, né? Então vai ter dança, vai ter música, arte das mais variadas formas, trazendo a cultura negra e também a literatura”.
Fora da programação oficial da feira, a sexta-feira (8) será marcada pelo Ciclo Preto Sou, um dia de atividades voltadas exclusivamente para a cultura afro-brasileira para todas as idades. A programação promove um diálogo da cultura, das artes e do cotidiano afrodescendente, protagonizado por negras e negros, inclusive membros de quilombos da cidade. A programação oficial do ciclo está disponível no Instagram da Feira, @feiradolivropoa.
A ideia de Lilian e da Câmara do Livro é de incluir mais autores e autoras negros na programação, trazendo para eles uma maior visibilidade e para o público do evento a oportunidade de conhecer ainda mais sobre a cultura que tanto se entrelaça com a história da cidade, do estado e do país em que vivemos.
Lilian salienta que a ideia não é de introduzir o assunto. Afinal, “sempre escrevemos, sempre estivemos aqui. E das mais variadas formas”. Ela completa dizendo que mesmo sem ter grande visibilidade na Feira do Livro, a literatura negra existe e tem potência. A ideia é que, a partir desta edição, seja possível “naturalizar e perceber que existe uma história dentro do Rio Grande do Sul e também do Brasil, de escritores e escritoras negras, não como algo extraordinário, mas como reconhecimento das trajetórias”.
A curadoria e escolha dos autores se deu a partir de determinados pilares, como a potência da obra em relação ao mercado, o autor e a consistência de seu conteúdo. Ademais, a prioridade foi dada a autores gaúchos e mulheres do setor. Lilian conta que tal curadoria “possibilita que pessoas que até então, mesmo tendo um trabalho significativo dentro da sua trajetória, não tinham visibilidade ou não eram tão conhecidas para estar numa Feira do Livro, apresentem e disseminem seu trabalho”.
Além das atividades no campo literário, a programação trará palestras, oficinas, mesas redondas e expressões artísticas, através de saraus poéticos e apresentações musicais, mostrando a diversidade e a potência da cultura afro-brasileira. As atividades estão espalhadas pela programação da feira, com eventos inclusive no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. “O que queremos é incentivar as pessoas a conhecerem essa cultura, né? Então vai ter dança, vai ter música, arte das mais variadas formas, trazendo a cultura negra e também a literatura”.
Fora da programação oficial da feira, a sexta-feira (8) será marcada pelo Ciclo Preto Sou, um dia de atividades voltadas exclusivamente para a cultura afro-brasileira para todas as idades. A programação promove um diálogo da cultura, das artes e do cotidiano afrodescendente, protagonizado por negras e negros, inclusive membros de quilombos da cidade. A programação oficial do ciclo está disponível no Instagram da Feira, @feiradolivropoa.
A ideia de Lilian e da Câmara do Livro é de incluir mais autores e autoras negros na programação, trazendo para eles uma maior visibilidade e para o público do evento a oportunidade de conhecer ainda mais sobre a cultura que tanto se entrelaça com a história da cidade, do estado e do país em que vivemos.
Lilian salienta que a ideia não é de introduzir o assunto. Afinal, “sempre escrevemos, sempre estivemos aqui. E das mais variadas formas”. Ela completa dizendo que mesmo sem ter grande visibilidade na Feira do Livro, a literatura negra existe e tem potência. A ideia é que, a partir desta edição, seja possível “naturalizar e perceber que existe uma história dentro do Rio Grande do Sul e também do Brasil, de escritores e escritoras negras, não como algo extraordinário, mas como reconhecimento das trajetórias”.