Trazendo a importância de celebrar sete décadas ininterruptas de Feira do Livro em Porto Alegre, a Câmara Rio-Grandense do Livro lançará no sábado (2) às 18h, o Almanaque da Feira do Livro 2024. Escrito por Rafael Guimaraens, o leitor se vê envolvido em histórias de encontros e desencontros, de personagens marcantes e de um mundo que girava - e segue girando - ao redor dos livros. Folhear as 284 páginas repletas de ilustrações vívidas de Edgar Vasques, Santiago, Pablito e Sampaulo, é uma oportunidade para se apaixonar ainda mais pelo evento. O projeto gráfico é de Clô Barcellos, e o livro estará à venda durante a Feira pelo valor de R$ 50,00.
O autor Rafael Guimaraens conta que pesquisou em diversas outras obras lançadas sobre o evento, como A Feira da Gente, de Walter Galvani, e 50 anos da Feira do Livro, de Luís Augusto Fischer, além dos muitos arquivos da Câmara sobre a festa. “O almanaque fala de todas as Feiras e traz informações sobre as coisas mais importantes que aconteciam no mundo em cada ano, temas políticos, novidades tecnológicas, meio ambiente e principalmente coisas da Cultura, músicas, cinema, TV, teatro, shows e, é claro, literatura”.
A evolução do propósito da feira e da posição de evento cultural que ela toma ao passar do tempo também fica claro durante a leitura. “A Feira nasce como um evento de negócios, a partir do lema inicial: Se o povo não vai às livrarias, as livrarias vão ao povo. Então, aos poucos o caráter comercial, que nunca deixou de existir, vai agregando o espírito cultural, primeiro com os autógrafos e mais adiante com as atividades culturais”.
Desde sempre localizada no Centro Histórico da cidade, a evolução e descentralização de Porto Alegre também causou uma dispersão dos eventos culturais relacionados à Feira. “Porto Alegre era uma cidade que ainda funcionava em torno do Centro da cidade. O Mercado Público era o principal centro de abastecimento, então, era impossível viver na cidade sem ir ao Centro. Nas décadas seguintes, o evento foi evoluindo para espaços culturais e prédios públicos do entorno, não propriamente na Praça da Alfândega."
O Almanaque mostra que cada ano trazia um novo desafio, novas vozes, novos temas - com os sons da sineta, que até hoje ecoa ao anunciar a abertura das bancas, marcando o compasso dessa história. “Na primeira Feira foram 14 bancas, das livrarias locais e distribuidoras nacionais.” Na edição de 2024, são 72 bancas e mais de mil eventos culturais relacionados.
O Almanaque da Feira do Livro 2024 abre uma janela para um passado em que a Praça da Alfândega pulsava como o coração literário de Porto Alegre. É um convite para embarcar em uma máquina do tempo, que leva os leitores a cada uma das 70 edições do evento e ao espírito das décadas que moldaram a cidade e seus leitores. A obra convida todos a fazer parte desse novo capítulo – e quem sabe encontrar-se, mais uma vez, nas histórias da nossa eterna e querida Feira do Livro.
O autor Rafael Guimaraens conta que pesquisou em diversas outras obras lançadas sobre o evento, como A Feira da Gente, de Walter Galvani, e 50 anos da Feira do Livro, de Luís Augusto Fischer, além dos muitos arquivos da Câmara sobre a festa. “O almanaque fala de todas as Feiras e traz informações sobre as coisas mais importantes que aconteciam no mundo em cada ano, temas políticos, novidades tecnológicas, meio ambiente e principalmente coisas da Cultura, músicas, cinema, TV, teatro, shows e, é claro, literatura”.
A evolução do propósito da feira e da posição de evento cultural que ela toma ao passar do tempo também fica claro durante a leitura. “A Feira nasce como um evento de negócios, a partir do lema inicial: Se o povo não vai às livrarias, as livrarias vão ao povo. Então, aos poucos o caráter comercial, que nunca deixou de existir, vai agregando o espírito cultural, primeiro com os autógrafos e mais adiante com as atividades culturais”.
Desde sempre localizada no Centro Histórico da cidade, a evolução e descentralização de Porto Alegre também causou uma dispersão dos eventos culturais relacionados à Feira. “Porto Alegre era uma cidade que ainda funcionava em torno do Centro da cidade. O Mercado Público era o principal centro de abastecimento, então, era impossível viver na cidade sem ir ao Centro. Nas décadas seguintes, o evento foi evoluindo para espaços culturais e prédios públicos do entorno, não propriamente na Praça da Alfândega."
O Almanaque mostra que cada ano trazia um novo desafio, novas vozes, novos temas - com os sons da sineta, que até hoje ecoa ao anunciar a abertura das bancas, marcando o compasso dessa história. “Na primeira Feira foram 14 bancas, das livrarias locais e distribuidoras nacionais.” Na edição de 2024, são 72 bancas e mais de mil eventos culturais relacionados.
O Almanaque da Feira do Livro 2024 abre uma janela para um passado em que a Praça da Alfândega pulsava como o coração literário de Porto Alegre. É um convite para embarcar em uma máquina do tempo, que leva os leitores a cada uma das 70 edições do evento e ao espírito das décadas que moldaram a cidade e seus leitores. A obra convida todos a fazer parte desse novo capítulo – e quem sabe encontrar-se, mais uma vez, nas histórias da nossa eterna e querida Feira do Livro.