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Publicada em 03 de Março de 2024 às 18:37

Agroindústrias encontram o público da cidade grande

Em 2024, serão 192 espaços no pavilhão que reúne comida, flores e artesanato

Em 2024, serão 192 espaços no pavilhão que reúne comida, flores e artesanato

/Ramiro Sanchez/Especial/JC
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Ana Esteves
O pavilhão da agricultura familiar já virou uma das maiores atrações das feiras de agronegócios espalhadas pelo Estado, em função da capacidade que os produtos ali expostos têm de mexer com a memória afetiva do público. Aquele cheiro de cuca que remete à infância, o gosto de uma figada caseira que lembra o doce feito pela avó, o sabor do vinho de mesa, igual ao do nono. As atrações são muitas e todas elas vêm carregadas de boas recordações. Tanto que muitos produtores contam com cliente cativos que os seguem pelas feiras que participam. "As pessoas chegam no pavilhão perguntando por determinado expositor, pois já conhecem os produtos e querem comprar de novo", explica o extensionista da Emater, Vilmar Leitzke.
O pavilhão da agricultura familiar já virou uma das maiores atrações das feiras de agronegócios espalhadas pelo Estado, em função da capacidade que os produtos ali expostos têm de mexer com a memória afetiva do público. Aquele cheiro de cuca que remete à infância, o gosto de uma figada caseira que lembra o doce feito pela avó, o sabor do vinho de mesa, igual ao do nono. As atrações são muitas e todas elas vêm carregadas de boas recordações. Tanto que muitos produtores contam com cliente cativos que os seguem pelas feiras que participam. "As pessoas chegam no pavilhão perguntando por determinado expositor, pois já conhecem os produtos e querem comprar de novo", explica o extensionista da Emater, Vilmar Leitzke.
Diante dos números crescentes da Expodireto, ele aposta que neste ano a tendência é de incremento na comercialização. "Falar em valores é relativo, mas tudo indica que será melhor que 2023, quando foram comercializados R$ 2,5 milhões, no pavilhão da agricultura familiar, 52% a mais do que na edição 2022, quando as vendas alcançaram R$ 1,7 milhões", diz.
Como a Expodireto é a primeira feira do calendário oficial do ano e ela vem numa crescente, tanto em vendas como em recursos financeiros disponíveis, existe um interesse cada vez maior dos produtores em participar, seja das agroindústrias, flores e mudas e artesanato para comercializarem seus produtos durante a mostra. E não são só os negócios fechados na feira, mas também a prospecção de além dela. "A Expodireto é uma grande vitrine, quem participa vende aqui ao mesmo tempo em que faz muitos contatos, o tal marketing boca a boca. Também existe a troca entre expositores que compartilham experiências, conhecimento e estratégias, em alguns casos com a realização de parcerias entre eles", diz o extensionista da Emater. Em 2024, serão 192 espaços no pavilhão da agricultura familiar, das quais 163 agroindústrias, 47 artesanatos, 13 plantas, flores e mudas e três para indígenas.
O gerente regional da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, Dartanhã Luiz Vecchi, ressalta que o pavilhão é um dos espaços mais prestigiados da Expodireto, sendo uma referência para o público que busca alimentos de qualidade. "A expectativa para 2024 é positiva para o Pavilhão e não apenas na questão da comercialização, mas também para contribuir para a conscientização da sociedade sobre a importância desse segmento da produção agrícola do Rio Grande do Sul", afirma Vecchi.
 
 

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