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Publicada em 24 de Maio de 2024 às 00:15

Setor cobra qualificação da infraestrutura no Estado

Rio Grande do Sul tem maciço florestal na casa de 1 milhão de hectares

Rio Grande do Sul tem maciço florestal na casa de 1 milhão de hectares

/Fernando Dias/Seapi/JC
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Roberto Hunoff
Roberto Hunoff Jornalista
A restauração das estradas e pontes danificadas, juntamente com linhas de crédito e financiamento com condições favoráveis para que as empresas possam investir na recuperação de suas operações, estão dentre as prioridades demandadas pelo Sindimadeira (Sindicato Intermunicipal das Indústrias Madeireiras, Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Esquadrias, Marcenarias, Móveis, Madeiras Compensadas e Laminadas, Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeiras do Estado do Rio Grande do Sul).
A restauração das estradas e pontes danificadas, juntamente com linhas de crédito e financiamento com condições favoráveis para que as empresas possam investir na recuperação de suas operações, estão dentre as prioridades demandadas pelo Sindimadeira (Sindicato Intermunicipal das Indústrias Madeireiras, Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Esquadrias, Marcenarias, Móveis, Madeiras Compensadas e Laminadas, Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeiras do Estado do Rio Grande do Sul).
De acordo com o presidente Leonardo De Zorzi, os investimentos na infraestrutura não devem ser feitos somente para reparos, mas principalmente para reforçar os equipamentos de forma a garantir que resistam melhor a futuros eventos climáticos extremos.
Ele defende que as linhas de crédito devem incluir prazos longos e juros baixos, facilitando o acesso ao capital necessário para reparos e reposição de equipamentos pelas indústrias. "Incentivos fiscais, como isenções, prorrogações e reduções de impostos podem aliviar a carga financeira sobre as empresas enquanto elas se recuperam. Essas políticas podem ser temporárias, mas são vitais para ajudar no restabelecimento da viabilidade econômica do empreendimento", reforça.
O empresário salienta que as enchentes afetaram as empresas diretamente, mas também criaram um efeito cascata na economia local, impactando fornecedores, transportadores e outras indústrias correlatas.
"Governos, empresas e a sociedade civil devem unir forças para implementar medidas que não apenas reparem os danos, mas também fortaleçam projetos contra futuros desastres", frisou.
Com 950 mil hectares plantados de árvores para uso comercial, dos quais 600 mil de eucaliptos, a indústria madeireira vislumbra boas perspectivas para o Rio Grande do Sul com o recente anúncio feito pela CMPC de investimento em nova fábrica na Barra do Ribeiro. "Este anúncio deixa o setor também bastante animado", comemora o dirigente. De Zorzi salienta que o Brasil é, no momento, o principal player no mercado mundial de celulose e o Rio Grande do Sul, com o anúncio, se beneficia e assume protagonismo. As plantações de pinus atendem, principalmente, as fábricas de painéis resinados, compensados e madeira serrada.

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