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Saúde

- Publicada em 20 de Julho de 2022 às 13:23

Covid-19: vacinação de crianças de 3 e 4 anos deve começar gradualmente no RS

Municípios que já possuam doses disponíveis estão autorizados a iniciar imunização

Municípios que já possuam doses disponíveis estão autorizados a iniciar imunização


CLAUDIO FACHEL/PALÁCIO PIRATINI/JC
A Secretaria da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul pactuou nesta quarta-feira (20) que a vacinação das crianças de 3 e 4 anos contra a Covid-19 deverá começar gradualmente de acordo com a disponibilidade do saldo de vacinas Coronavac/Butantan em estoque nos municípios. Em Porto Alegre, a vacinação de crianças imunocomprometidas de 3 a 4 anos inicia hoje, às 14h. 
No Estado, a prioridade, neste primeiro momento, também será para as crianças imunodeprimidas. Há hoje no Rio Grande do Sul cerca de 172 mil doses remanescentes já distribuídas, enquanto o público total estimado dessa faixa etária no RS é de 281 mil crianças.
Municípios que possuam doses disponíveis estão autorizados a partir desta quarta-feira para o início da imunização. Cidades que estejam neste momento desabastecidas serão assistidas de acordo com remanejo de doses entre os municípios que será feito nos próximos dias.
Não houve ainda uma sinalização por parte do Ministério da Saúde do envio de novos lotes de Coronavac aos estados. Por isso, a recomendação da SES é que os municípios utilizem até 50% dos seus estoques, reservando a outra metade para a segunda dose, que pelo esquema deve ocorrer 28 dias após a primeira dose.
O acordo foi feito com a anuência do Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS). Na reunião com os gestores, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, fez questão de esclarecer as condições para o início do processo. “Temos um novo público de 281 mil crianças para começarmos a vacinar, enquanto temos um saldo de 172 mil doses disponíveis, sem previsão de novas doses, ao menos, para os próximos 30 dias”, afirmou. “Por isso, é importante usar apenas 50% das doses disponíveis, garantindo que quem fizer a vacina tenha reservada a segunda dose”, ponderou. “Daremos prioridade paras as crianças que sejam imunocomprometidas mas não vamos deixar de atender as outras enquanto tivermos doses em estoque”, concluiu.

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