A ocupação das unidades de terapia intensiva do Rio Grande do Sul, principal motivo de alerta por conta da piora da pandemia no Estado, tiveram novo salto nesta quinta-feira (25), seguindo a tendência de alta das últimas semanas. A taxa de ocupação dos leitos de UTI subiu para 91,4% -
na quarta, estava em 89,2%. O índice fez com que a Secretaria da Saúde (SES) acionasse o último nível da fase 4 do Plano de Contingência Hospitalar, montado no início da crise sanitária.
É a maior taxa de ocupação até agora, exigindo a utilização de todos os espaços disponíveis em cada instituição da rede hospitalar do Estado para atender casos de Covid-19. "A partir de agora, os hospitais gaúchos, entre públicos e privados, têm o compromisso de disponibilizar toda a sua estrutura para atendimento de casos de Covid-19, porque estamos na fase mais crítica, que precisa de atitudes mais drásticas", disse a secretária da Saúde, Arita Bergmann, em comunicado divulgado no site do governo.
Eram 2.455 leitos de UTI ocupados no Rio Grande do Sul no fim da tarde desta quinta. Mais cedo, chegou a 2.698, o maior número da pandemia. O total pacientes confirmados com Covid-19 chega a 1.316. Outros 30 pacientes com risco de morte aguardam atendimento nas unidades intensivas. Outro dado grave é que cerca de 60% dos pacientes que internam em UTIs morrem.
O boletim diário de monitoramento da pandemia confirmou nesta quinta-feira mais 120 vítimas fatais da doença. São 12.149 mortes associadas à Covid-19 no Estado até agora. A pasta estadual contabilizou, ainda, 5.810 novas infecções nas últimas 24 horas. O total de casos positivos de coronavírus soma 624.831 no Rio Grande do Sul.