A taxa de incidência do novo coronavírus segue desacelerando o ritmo de alta no Rio Grande do Sul, repetindo o que já mostrava o acompanhamento do
Jornal do Comércio duas semanas atrás, com base nos dados divulgados pelo Ministério da Saúde. A incidência do vírus, agora em 1123,3 a cada 100 mil habitantes, cresceu 26,2% ante a taxa há 15 dias,
quando estava em 889,6. Nesta semana, após queda nos indicadores da Covid-19, a maior parte das regiões gaúchas
passaram para a bandeira laranja do distanciamento controlado, o que indica risco médio para o contágio do vírus.
O patamar mantém o Rio Grande do Sul com a segunda menor taxa de contaminação de Covid-19 dentre os demais 27 estados brasileiros, atrás apenas de Minas Gerais, situação que se repete há algumas semanas. Paraná ( 1168,2), Rio de Janeiro (1313,6) e Pernambuco (1331,9) completam com as menores taxas para a base de comparação. Na outra ponta, Roraima (7215,2), Distrito Federal (5422,3), Amapá (5145,1), Tocantins (3282,5) e Sergipe (3163,6) lideram o ranking nacional de maior incidência do vírus a cada 100 mil habitantes. Veja a situação dos demais estados no gráfico abaixo:
O Rio Grande do Sul configura entre as cinco menores taxas também quando comparados os números de mortes pelo coronavírus a cada 100 mil habitantes. Neste recorte, o Estado tem a terceira menor taxa (30,8), atrás de Paraná (29,3) e, novamente, Minas Gerais (25,3). Há duas semanas, a taxa gaúcha de mortalidade pela Covid-19 era de 24,8 - crescimento de 24,2% no período. O Estado registrava
3.543 vítimas fatais da doença até esta quarta-feira (2).
Em quadro adverso, Roraima (97,9), Rio de Janeiro (93,9), Ceará (92,5), Amazonas (88,3) e Distrito Federal (85,3) são os estados que mais perderam pessoas proporcionalmente à população.