Na semana em que o Rio Grande do Sul chegou aos
100 mil casos confirmados do novo coronavírus, o Estado também registrou alta de 37,4% na incidência do vírus a cada 100 mil habitantes. A taxa pulou de 647,1 para 889,6 em 15 dias. A avaliação semanal do JC com base nos dados do Ministério da Saúde mostra que a ocorrência da Covid-19 reduziu o ritmo de aceleração, mas segue em patamar alto. Há um mês, o
coeficiente de incidência estava em 438,1, alta de 103%.
Ainda assim, o Rio Grande do Sul tem a segunda menor taxa de contaminação do coronavírus no Brasil, atrás somente de Minas Gerais e repetindo a posição do ranking nacional há duas semanas. Paraná (946,6), Rio de Janeiro (1155,4) e Pernambuco (1190,6) completam o grupo das cinco menores taxas entre os 27 estados brasileiros. Na outra ponta, Roraima (6633,5), Amapá (4724,6), Distrito Federal (4648,7), Sergipe (2988,6) e Rondônia (2752,8) lideram com o maior número de casos a cada 100 mil habitantes. Compare as posições no gráfico abaixo.
No recorte que compara o número de mortes sobre a mesma parcela de população, o Rio Grande do Sul tem comportamento parecido, com alta de 34,78% nos óbitos a cada 100 mil habitantes no período. Há duas semanas, a taxa era de 18,4, subindo para os atuais 24,8. Neste ranking, o Estado tem o quarto menor coeficiente de mortalidade por coronavírus no País. No fim da lista, aparecem Paraná (24,3), Mato Grosso do Sul (23,6) e Minas Gerais (20,3) com as menores taxas.
Roraima (94,8), Ceará (89,7), Rio de Janeiro (85,3), Amazonas (85,0) e Pernambuco (75,9) concentram as cinco maiores taxas de mortalidade pelo vírus. Veja abaixo: