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Secretaria da Saúde de Porto Alegre critica pedido de explicações feito pelo MP
Secretaria diz que mais de 200 leitos de UTI abriram em Porto Alegre desde o início da pandemia
Rogerio Santana/Governo do Rio de Janeiro/JC
A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre se posicionou no final da noite desta quinta-feira (16) sobre a ação civil pública com pedido de liminar ajuizada pelo Ministério Público para que a prefeitura apresente "imediatamente" o detalhamento do plano de contingência da Capital para o enfrentamento do estado de emergência de caráter nacional e calamidade pública em razão da pandemia do novo coronavírus.
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Segundo o MP, foi verificada a falha do gestor em demonstrar à população quais medidas irá adotar para evitar o colapso do sistema. Na nota, a Secretaria da Saúde diz que desde o início da pandemia foram abertos mais de 200 leitos de UTI na Capital. A secretaria diz ainda que os dados da aplicação financeira estão disponíveis no site da Prefeitura e também na área de Transparência.
Leia a íntegra da nota:
A Secretaria da Saúde lamenta que, em plena pandemia, tenha que deslocar técnicos para responder ao trio de promotores sobre questões que estão ao alcance de qualquer cidadão e que já foram respondidas em longos e numerosos ofícios e explicitadas em reunião com o secretário e dois diretores gerais.
Chama a atenção que esses promotores não tenham sequer acessado as redes sociais e o site oficial da prefeitura. Lá é possível encontrar todos os dados solicitados, bem como verificar que foram abertos mais de 200 leitos de UTI desde o inicio da pandemia. É possível também observar que entre 2017 e 2020 foram criados 353 leitos de média complexidade, que hoje fazem com que a Capital não necessite de uma grande ampliação desse tipo de leito hoje - mesmo assim, 126 leitos desse tipo foram abertos em um curtíssimo espaço de tempo. Hoje não há falta de leitos no sistema de saúde da Capital apesar do avanço da pandemia.
Os dados de aplicação financeira encontram-se também na área de Transparência. Por fim, a Prefeitura aguarda uma posição construtiva desde trio de promotores, que infelizmente não condizem com a conduta isenta da maioria dos representantes do Ministério Público do Estado.