A incidência de casos do novo coronavírus por 100 mil habitantes continua subindo no Rio Grande do Sul.
Após um pico no final de maio, a velocidade de crescimento reduziu, mas vem mantendo alta em torno de 30% por semana desde então.
A taxa de incidência da doença
passou de 112,5 para 144,8 na comparação semanal feita pelo
Jornal do Comércio com base nos dados do Ministério da Saúde. A alta foi de 28,71%. Ainda assim, o Rio Grande do Sul melhorou uma posição em relação aos demais estados, passando para a quarta menor incidência de Covid-19 no País.
Amapá, Amazonas, Roraima, Acre e Ceará mantêm as maiores taxas de notificação da doença, situação que se repete semanalmente desde que o JC começou a acompanhar os dados. Veja abaixo a incidência em cada estado.
O quadro "mais confortável" de incidência é parecido no Rio Grande do Sul quando observado o número de mortes por coronavírus a cada 100 mil habitantes. Nesta comparação, a taxa de mortalidade no Estado cresceu 26,9% de uma semana para outra, de 2,6 para 3,3. É a quinta menor mortalidade entre os estados brasileiros.
Nessa terça (16), porém, o Rio Grande do Sul voltou a ter um dos maiores registros diários de mortes pelo vírus,
com 14 novos óbitos. No total, já são 375 vítimas no Estado e mais de 17 mil casos da doença. Nos últimos dias, o Estado acendeu alerta após aumento no número de internações em UTIs, o que levou a
novas regras do distanciamento controlado e reação de algumas prefeituras.
Quanto à mortalidade, novamente as regiões Norte e Nordeste lideram. Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco aparecem no topo da lista juntamente com o Rio de Janeiro, da região Sudeste. Veja no gráfico abaixo.
O Brasil registrou ontem 1.282 novas mortes pela Covid-19, segundo dados divulgados nessa terça-feira pelo Ministério da Saúde. Com isso, o País passou a ter 45.241 óbitos pela doença.