Um grupo liderado pelo Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (Sindisaúde-RS) protestou em frente ao Palácio Piratini, nesta terça-feira (24), para denunciar a falta de equipamentos de segurança (EPIs) para os profissionais da área de saúde que atuam no atendimento dos pacientes com coronavírus.
De acordo com o presidente do Sindisaúde-RS, Julio Cesar Jesien, a manifestação ocorreu das 11h às 13h, enquanto o grupo pleiteava uma audiência com o governador do Estado. No entanto, funcionário da segurança do Palácio Piratini informou aos manifestantes que as reivindicações deveriam ser encaminhadas de modo eletrônico ao Executivo .
Jesien diz que o sindicato denúncia que profissionais da saúde não têm EPIs (como máscaras, por exemplo) ou que os equipamentos são insuficientes ou que, quando compram, são impedidos de fazer uso dos mesmos em seus locais de trabalho. “A denúncia é pela falta de equipamentos de proteção individual, e álcool gel, além de não termos comunicação interna (técnica) sobre a devida proteção contra contaminação e o coronavirus nas unidades de saúde”, diz o dirigente.
As manifestações segundo, Jesien também foram realizadas na segunda-feira (23), em frente à Santa Casa, na Capital. No dia 19 de março,
ato semelhante foi feito em frente ao Hospital Mãe de Deus. Na ocasião, o grupo foi recebidos pela direção do hospital e várias ações foram aceitas, garantido a proteção dos trabalhadores,como a instalação de um ambulatório de atendimentos aos profissionais com suspeita de coronavírus, além da garantia de acesso do sindicato no local, para o devido acompanhamento de possíveis denúncias. O dirigente informa que a ação continua na quarta-feira (25), com manifestação em frente ao Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs).
O Sindisaúde-RS representa 71 municípios do Estado e tem em sua base sindical cerca de 70 mil trabalhadores da saúde de nível médio.