"As restrições vão aumentar à mobilidade, e principalmente ao contato físico e aglomeração vão aumentar no sentido de recomendar o mais breve possível isolamento de casos com indício e alguma possibilidade de suspeita", projetou Marchezan. Aos jornalistas, ele não descartou que haja restrição a determinados passageiros pelo perfil de exposição.
"Porto Alegre é a maior porta de entrada do vírus no Rio Grande do Sul", alertou o prefeito, em coletiva à imprensa no fim da manhã desta quarta-feira (18), na prefeitura.
"Todos fiquem em casa, fiquem em casa, fiquem em casa e protejam os idosos. Vemos muitos idosos nas ruas. Se virem algum, sugiram com educação que fique em casa. O maior risco é dele", apelou o prefeito.
Nas orientações, a prefeitura reforçou medidas de higienização e novos hábitos. Também foi pedido que as pessoas não busquem as emergências. Os locais devem priorizar atendimentos de casos mais graves. É possível ligar para o telefone 156 para relatar se há sintomas que podem ser investigados para coronavírus.
O reforço para não estar em aglomerações se estendeu à locais como a orla do Guaíba, tradicional ambiente de grande fluxo. "Quem for a um ambiente com aglomeração coloca em risco a saúde, a de quem está lá e a dos amigos. A vida das pessoas está em risco. O vírus mata", intensificou Marchezan sobre a mensagem geral aos mais de 1,4 milhão de porto-alegrenses.