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Publicada em 04 de Julho de 2024 às 19:12

'Propósito do cooperativismo de crédito é ajudar a sociedade', afirma César Saut

Saut acredita que o mercado tem potencial para crescer na região

Saut acredita que o mercado tem potencial para crescer na região

JONAS ADRIANO/DIVULGAÇÃO/JC
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Osni Machado
Osni Machado Colunista
A Icatu, considerada a maior seguradora independente do Brasil em vida, previdência e capitalização, tem uma parceria de mais de 25 anos junto aos sistemas cooperativos. A empresa mantém a previsão de fechar o ano em 2024, movimentando no segmento de seguro de vida, na Região Sul, R$ 2,8 bilhões e de redobrar o trabalho em função da maior tragédia climática no Rio Grande do Sul e que prejudicou os negócios. De acordo com César Saut, vice-presidente corporativo da Icatu, diante deste cenário desafiador para os gaúchos, existe uma grande relação da empresa junto ao cooperativismo de crédito, ajudando no desenvolvimento do Estado. Ele credita que o mercado de seguro de vida e previdência irão crescer muito.
A Icatu, considerada a maior seguradora independente do Brasil em vida, previdência e capitalização, tem uma parceria de mais de 25 anos junto aos sistemas cooperativos. A empresa mantém a previsão de fechar o ano em 2024, movimentando no segmento de seguro de vida, na Região Sul, R$ 2,8 bilhões e de redobrar o trabalho em função da maior tragédia climática no Rio Grande do Sul e que prejudicou os negócios. De acordo com César Saut, vice-presidente corporativo da Icatu, diante deste cenário desafiador para os gaúchos, existe uma grande relação da empresa junto ao cooperativismo de crédito, ajudando no desenvolvimento do Estado. Ele credita que o mercado de seguro de vida e previdência irão crescer muito.
"O propósito do cooperativismo de crédito é desenvolver uma sociedade, ao passo que uma entidade de seguros, como a Icatu é proteger a sociedade", destaca o dirigente, explicando a relação da Icatu com as cooperativas de crédito. O dirigente detalha que, independente das tragédias vividas pela pessoas, as relações, tanto da Icatu, como do cooperativismo de crédito vão crescer de modo irreversível. "Elas se complementam para dar proteção, preservação e para promover o desenvolvimento da sociedade", afirma.
Em relação ao mercado de seguro de vida e previdência no Brasil, o dirigente explica que será ainda muito mais promissor no futuro. O volume total de reserva de previdência, no País, de acordo com ele, há bastante tempo, superou a casa de R$ 1 trilhão. Saut projeta que essas reservas irão continuar crescendo em uma proporção alta. O mesmo também deve ocorrer com faturamento na área de seguro de vida, com crescimento em uma proporção alta.
 

Relação mais próxima

Em relação à tendência do cooperativismo no Brasil, Saut diz que há uma disposição colaborativa crescente e também irreversível. "Eu, inclusive, estou indo, neste mês de julho, para participar de um congresso de cooperativismo em Boston, nos Estados Unidos, e, em agosto, participarei de outro evento com foco nesta área, desta vez, em Belo Horizonte (MG), onde eu vou ser um dos palestrantes no 15º Congresso Brasileiro de Cooperativismo de Crédito (Concred). Então, esse tema voltado ao cooperativismo vem crescendo e está muito próximo da Icatu."
"Quando a gente coopera, a gente constrói uma sociedade mais justa e mais próxima e próspera", destaca o dirigente, com base no lema da empresa. Saut lembra que, devido a essa proximidade com as cooperativas de crédito, surgiu também mais um braço de negócios na empresa, denominado com a marca Icatu Coopera, criada há cerca de sete anos.
 

Cenários desafiadores

Saut destaca o importante papel desempenhado pelas cooperativas. "Independente de qualquer catástrofe que venha a se estabelecer no mundo, as cooperativas, pelas suas atribuições, traduzem em si, o papel da sociedade civil organizada, estabelecendo na prática a essência do mutualismo organizado", comenta. Ele cita que as primeiras respostas às necessidades das pessoas nos momentos de tragédias são dadas pelas iniciativas ágeis das cooperativas.
O dirigente também salienta que o cooperativismo, neste período de catástrofe no Rio Grande do Sul, deu um show, não de solidariedade, mas de empatia. "Elas ficaram abertas durante todo o tempo e viraram centros, distribuindo alimentos e disponibilizando colaboradores e traduzindo a força de um mutualismo organizado."
 

Empresa está ao lado das cooperativas

"A Icatu, como uma seguradora 100% brasileira, tem um compromisso muito forte com a sociedade. Ela é uma seguradora de pessoas e se mantém ao lado das cooperativas parceiras, colaborando nesta missão", detalha.
Saut explica que a Icatu, por um lado, ajudou a neutralizar os efeitos da enchente e, por outro, auxiliou na reconstrução daquilo que era possível.
"Mas, as cooperativas, de uma forma ampla, e principalmente as que operam na área de crédito, estão fazendo uma diferença absurda para amenizar os problemas das pessoas e também para ajudar na reconstrução do Rio Grande do Sul."
Ele lembra que a gestão das cooperativas ocorre de forma centralizada e descentralizada, sendo que cada presidente consegue avaliar as demandas locais e regionais, sendo, deste modo, o interlocutor ou representando aquela comunidade na qual está inserida para expor os anseios e também acolher as colaborações.
 

Comportamento de mercado

Saut explica que, no auge de uma crise, como no período da pandemia da Covid-19, ou agora nessa catástrofe climática no Rio Grande do Sul, o mercado pode ficar relativamente parado e a atividade econômica prejudica, mas, como decorrência desses cenários, as pessoas saem mais previdentes, porque elas não querem mais passar por aqueles riscos novamente.
"Óbvio que muitas pessoas abdicaram do consumo para aumentar as reservas e melhorar um pouco o seu próprio sistema de proteção ou de terceirização de risco. Então, deste modo, o Brasil está passando por um processo de transição", detalha.
Saut diz que diante de tais cenários, o seguro de vida está cada vez mais presente. Ele comenta que as dificuldades vividas, de modo direto ou indireto, acabam provocando uma reflexão nas pessoas, gerando uma tendência para tomada de uma solução previdente.
"O Brasil está passando por essa transição e as pessoas têm a intenção de fazer reserva de previdência. Essas reservas irão continuar crescendo em uma proporção alta. E o faturamento na área de seguro de vida também irá continuar crescendo em uma proporção alta, porque as pessoas estão mais previdentes", analisa.
Ele cita que o Brasil apresentará um mercado cada vez maior nas áreas de seguro e previdência e também deverá ocorrer um aumento nos movimentos sociais sem volta.
 

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