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Publicada em 15 de Julho de 2024 às 12:49

Sindiatacadistas RS avalia uma rápida recuperação do setor

Zildo De Marchi destaca a força empreendedora dos empresários gaúchos

Zildo De Marchi destaca a força empreendedora dos empresários gaúchos

TÂNIA MEINERZ/JC
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Osni Machado
Osni Machado Colunista
O Sindiatacadistas RS avalia que os empresários gaúchos que fazem parte do segmento atacadista já estão dando sinais de restabelecimento de seus negócios, após serem impactados pela maior catástrofe climática ocorrida no Rio Grande do Sul no mês de maio. O presidente Zildo De Marchi projeta um prejuízo, direto e indireto, de 40% a 50% das empresas. De acordo com o empresário, os atacadistas têm como característica atuarem energicamente.
O Sindiatacadistas RS avalia que os empresários gaúchos que fazem parte do segmento atacadista já estão dando sinais de restabelecimento de seus negócios, após serem impactados pela maior catástrofe climática ocorrida no Rio Grande do Sul no mês de maio. O presidente Zildo De Marchi projeta um prejuízo, direto e indireto, de 40% a 50% das empresas. De acordo com o empresário, os atacadistas têm como característica atuarem energicamente.
JC - Qual é a avaliação que o Sindiatacadista RS faz em relação aos setores associados?
Zildo De Marchi - Todos os setores foram afetados, direta ou indiretamente. As empresas que não tiveram suas estruturas destruídas ou alagadas também estão sendo impactadas, pois muitos de seus clientes foram atingidos, o que reflete diretamente nas vendas. A logística tanto do recebimento como da entrega de mercadorias foi seriamente afetada.
JC - Qual é o tamanho do prejuízo?
Zildo De Marchi - O que ocorreu em nosso Estado não tem precedente, nem mesmo a cheia de 1941. O estrago foi grande porque atingiu estruturas produtivas, estradas, rodovias, além das mercadorias perdidas.
JC - Quais os mais afetados?
Zildo De Marchi - Os estabelecimentos comerciais, tanto atacados como varejo, e também o segmento do agronegócio, isto devido às perdas de estruturas, mercadorias e estoques.
JC - Como avalia as medidas?
Zildo De Marchi - O governo tem divulgado financiamentos via BNDES e Pronanp, mas na prática as empresas estão relatando que não estão conseguindo acessar. Realizamos reunião com agentes do BNDES, que explicou que as pequenas e médias empresas devem buscar as instituições financeiras credenciadas, pois o financiamento é pelo canal indireto. Na prática, está ocorrendo grande dificuldade de acesso e falta de conhecimento ou de interesses do banco em viabilizar a negociação.
JC - O que o senhor acha que deveria ser feito?
Zildo De Marchi - Nossa maior preocupação é não inviabilizar os negócios, o que representaria perdas não só para o empresário, mas para os trabalhadores, para a sociedade e para o Estado como um todo. É premente que as empresas tenham recursos para se reestruturarem com o menor custo possível, com menos burocracia.
JC - Quantas empresas ligadas ao Sindiatacatista foram prejudicadas?
Zildo De Marchi - Os sete sindicatos que compõem o Sindiatacadistas representam em todo o Estado mais de 18 mil empresas atacadistas e temos empresas em praticamente todos os municípios atingidos pela catástrofe climática. Aqui em Porto Alegre em torno de 75% das empresas atacadistas estão em bairros que foram alagados.
 

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