Até o fim deste ano deve estar totalmente concluído um dos projetos mais demorados do Estado: a duplicação dos 21,5 quilômetros da ERS-118, entre Sapucaia do Sul e Gravataí, iniciada há 14 anos e paralisada diversas vezes por falta de recursos. Ontem, foi inaugurado um viaduto sobre a avenida coronel Theodomiro Porto da Fonseca e entregues mais 3,5 quilômetros de pistas novas, em Sapucaia do Sul.
O trecho é um dos locais com maior fluxo de veículos por ligar os municípios de Esteio e Sapucaia do Sul e por ser utilizado pelos moradores das duas cidades como rota de saída em direção às BRs 116 e 290. Por isso, mesmo com a pandemia, o governo do Estado manteve os trabalhos como estratégia para a mobilidade e o desenvolvimento econômico.
"A ERS-118 é uma das mais importantes rodovias estaduais e a duplicação, uma obra sonhada há duas décadas, principalmente pelos moradores da região. Com 94% da execução concluída, já vem fazendo a diferença na segurança viária para quem circula e mora por aqui. Vai oferecer melhor fluidez e segurança, bem como melhores condições para o desenvolvimento de empreendimentos que se instalam aqui nessa região", destacou o governado Eduardo Leite durante a inauguração, realizada em ato restrito a autoridades.
Atualmente, a obra está com 94% de execução concluída. Dividida em três lotes, esta última fase conta com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 131 milhões, dos quais já foram investidos R$ 105 milhões.
Apenas a elevada entregue na terça-feira, a maior obra de arte do trecho, com 202 metros de extensão, recebeu R$ 10,5 milhões. Localizados no km 3 da ERS-118, os chamados viadutos gêmeos - uma estrutura para cada sentido da estrada - tiveram o trânsito liberado em cada uma das pistas principais. Com o objetivo de proporcionar maior fluidez para o trânsito intenso da região, também foram liberados a interseção sob a elevada e os 3,5 quilômetros da duplicação no sentido BR-290 à BR-116, do km 5 ao km 1,5.
"Essa elevada é de extrema importância, porque fica no entroncamento de Esteio e Sapucaia. A conclusão vai representar a possibilidade de novos investimentos na região e a comunidade local poderá ter mais segurança tanto na rotatória como no tráfego da 118, dois dos nossos principais objetivos enquanto governo: desenvolvimento e segurança", afirmou o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella.
Somado aos 16,5 quilômetros de pistas centrais - do km 5, em Sapucaia, ao km 21, em Gravataí - que foram liberados em abril, a rodovia da Região Metropolitana já conta com 20 quilômetros duplicados e liberados para o tráfego de veículos, restando ainda a última camada de pavimentação na estrada.