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Publicada em 24 de Abril de 2025 às 17:42

Da produção à distribuição de alimentos, Grupo Perte investe para seguir crescendo

Em 2025, empresa planeje investir até R$ 10 milhões em melhorias

Em 2025, empresa planeje investir até R$ 10 milhões em melhorias

TÂNIA MEINERZ/JC
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Eduardo Torres
Eduardo Torres Repórter
A cada mês, a partir do Distrito Industrial de Cachoeirinha, a Perte Alimentos distribui para mercados e restaurantes do Rio Grande do Sul, em média, 1 mil toneladas de produtos refrigerados. De carnes a legumes. São pelo menos quatro mil clientes, e em crescimento. Algo determinante para que, em 2025, a empresa planeje investir até R$ 10 milhões em melhorias nas suas operações.
A cada mês, a partir do Distrito Industrial de Cachoeirinha, a Perte Alimentos distribui para mercados e restaurantes do Rio Grande do Sul, em média, 1 mil toneladas de produtos refrigerados. De carnes a legumes. São pelo menos quatro mil clientes, e em crescimento. Algo determinante para que, em 2025, a empresa planeje investir até R$ 10 milhões em melhorias nas suas operações.
"Em 2024, tivemos um crescimento de 25%, e o nosso plano, para este ano, é mantermos este avanço em pelo menos 10%, mesmo com o mercado muito desafiador, com uma baixa nas commodities neste período", diz o sócio do Grupo Perte, Paulo Morelli.
Segundo ele, a prioridade dos investimentos neste ano é garantir melhorias em todas as pontas de atuação da empresa. Isso porque, desde 2019, o grupo, que emprega 250 pessoas, garante atuação de ponta a ponta no processo de produção e distribuição de alimentos. Em 2010, foi criada a Agilog, que é a transportadora própria do Grupo Perte, com uma frota de 50 caminhões. Em 2019, foi criada a fábrica da Costiero Pescados, em Teutônia, que industrializa pescados, especialmente salmão importado do Chile. E há ainda a marca Montino, de vegetais e pão de alho refrigerados, criada no mesmo período.
"A atuação da empresa começou com a distribuição de alimentos, primeiro, em Canoas, em 1979. Em 2007, nos instalamos no Distrito Industrial de Cachoeirinha, e hoje importamos produtos de 15 países para distribuição em todo o Rio Grande do Sul e parte em São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje, metade do que distribuímos é importado", aponta Morelli.

Investimentos de ponta a ponta

Neste braço de atuação do grupo, haverá investimentos na renovação de câmaras frias. A Perte Alimentos ocupa uma área de 28 mil metros quadrados em Cachoeirinha, com 6 mil metros quadrados de área construída e hoje ocupada, em sua maior parte, de maneira vertical. Somente nas câmaras frias, são 14 mil metros quadrados verticais. E há ainda 9 mil posições de pallets neste centro de distribuição.
Já na Agilog, que também está instalada em Cachoeirinha, o plano para 2025 é renovar a frota, com 25 novos caminhões. Segundo Paulo Morelli, além de garantir a qualidade dos seus produtos distribuídos diretamente aos clientes, a transportadora também presta serviço a outras empresas.
Em Teutônia, a partir da fábrica de 900 metros quadrados, a cada ano são industrializadas 800 toneladas de pescados. Em 2025, a empresa planeja importar maquinário da Dinamarca, investir na infraestrutura interna da indústria e lançar novos produtos.
"Não podemos parar de investir nunca, se não, fica para trás neste mercado que é muito competitivo. É preciso melhorar cada vez mais", aponta Morelli.
E isso vai além dos produtos fabricados ou entregues pelo Grupo Perte. No último ano, foram finalizados importantes investimentos em energia limpa. Em Teutônia, 50% da energia é garantida por placas fotovoltaicas. Em Cachoeirinha, são 70%, garantidos por cinco mil placas instaladas na sua área.

FICHA TÉCNICA

Investimento: R$ 10 milhões
Estágio: Em execução
Empresa: Grupo Perte
Cidades: Cachoeirinha e Teutônia
Área: Indústria

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