Hotel Kempinski Laje de Pedra recebe R$ 200 milhões de investimentos em 2023

Tradicional estabelecimento hoteleiro de Canela completa 45 anos com a arrancada das obras de modernização

Por Eduardo Torres

Maquete eletrônica do Hotel Kempinski Laje de Pedra
O tradicional Hotel Laje de Pedra completa 45 anos em plena arrancada dos investimentos milionários para se tornar o primeiro hotel do grupo Kempinski da América do Sul e, como definem os empreendedores do mais antigo grupo de hotéis de luxo da Europa, retomar o protagonismo do Laje de Pedra na região de Canela.
Somente em 2023, são investidos R$ 200 milhões na fase inicial das obras de transformação do complexo hoteleiro. Na sequência, a perspectiva é de que, em 2024, sejam investidos outros R$ 170 milhões e, em 2025, quando é prevista a finalização da primeira etapa de obras, outros R$ 230 milhões.
A previsão de reabertura do agora batizado Kempinski Laje de Pedra é para 2026, com os primeiros 128 apartamentos e de um centro de eventos, que se somarão a uma série de serviços já operando na área do histórico hotel. A partir de então, será executada mais uma parte da modernização do hotel, ainda sem a divulgação dos valores a serem investidos, com as entregas de mais 229 apartamentos, totalizando 357, com a reforma completa e modernização de 24 mil metros quadrados de área construída.
"Luxo é experimentar a cultura local de maneira elegante e sofisticada. A Kempinski não é uma rede de hotelaria, é uma coleção de hotéis que são ícones em cada país. O Laje de Pedra vai ser uma expressão da cultura sul-riograndense para o mundo", diz um dos sócios do projeto, José Paim de Andrade.
Por isso, o conceito será um pouco diferente de um hotel nos moldes mais tradicionais. Terá o conceito de segunda residência inédito no Brasil. Serão apartamentos e um hub de serviços e experiências exclusivas. "Os proprietários das Kempinski Residences poderão aproveitar um imóvel em Canela, locar quando não estiver em uso e permutar para viajar pelo mundo", resume o também sócio, José Ernesto Marino Neto. Trata-se do programa de benefícios da Kempinski, chamado ThirdHome. No qual, o comprador entra em um programa que permite intercâmbio de 15 mil residências de luxo em até 100 países.
O nome técnico dado à transformação pela qual passa o antigo prédio do Laje de Pedra é retrofit, que manterá as características do local, modernizando determinados aspectos. Hoje, já é possível conviver em parte dos serviços que estarão junto do Kempinski Laje de Pedra. Há um restaurante, um bar, um wine bar, uma galeria de artes e a vista do Vale do Quilombo.
Pouco antes da pandemia, o Laje de Pedra fechou suas portas e foi adquirido pelo LDP Canela, que firmou a parceria com o grupo alemão com 125 anos de experiência e presença em mais de 30 países. Já neste ano, com o início das obras, o Kempinski anunciou ter chegado a R$ 300 milhões em valor de venda dos futuros imóveis.
 
Ficha técnica
Investimento: R$ 500 milhões
Estágio: Em execução (R$ 200 milhões), Anunciado (R$ 300 milhões)
Empresa: Kempinski Laje de Pedra
Cidade: Canela
Área: Empreendimentos imobiliários