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Indústria

- Publicada em 24 de Abril de 2023 às 18:21

Cotribá investe para triplicar capacidade produtiva de rações em Ibirubá

Nova fábrica de ração é a grande aposta da cooperativa para 2023

Nova fábrica de ração é a grande aposta da cooperativa para 2023


COTRIBÃ/DIVULGAÇÃO/JC
Até o final deste ano, a cooperativa Cotribá projeta estar com sua nova fábrica de rações operando em Ibirubá. Neste primeiro momento, a planta industrial produzirá rações para o gado leiteiro e, com o avanço da operação na nova fábrica, serão também produzidas rações para suínos, aves, gado de corte e uma linha pet. A capacidade produtiva de rações da Cotribá, que atualmente tem uma planta em Tapera, triplicará, chegando a 300 mil toneladas por ano.A fábrica é a grande aposta da cooperativa, que tem sede em Ibirubá, entre os investimentos previstos para 2023. Atualmente, a venda de rações representa pouco mais de 5% do faturamento da cooperativa, que tem a maior parte dos seus recursos na armazenagem de grãos. A perspectiva é de que as rações dobrem a participação nos números da Cotribá. Serão aportados R$ 100 milhões nas obras este ano. Outros R$ 50 milhões foram investidos na fase inicial da obra, no ano passado. Incluindo projetos de armazenamento de grãos e de energia limpa, o presidente da cooperativa, Celso Leomar Krug projeta investir R$ 170 milhões este ano. O mesmo valor que foi investido pela Cotribá em 2022."Nosso grande projeto é mesmo o da nova fábrica de rações, mas estamos em compasso de espera pelas definições do novo governo. Se houver linhas de crédito e condições de financiamento favoráveis, nosso plano é seguirmos investindo na ampliação da nossa capacidade de armazenar grãos, porque é uma necessidade para o setor", explica o presidente.Pudera. No ano passado, mesmo com a quebra na safra da soja, a cooperativa aportou mais de R$ 100 milhões nas compras de quatro novas unidades de armazenamento de maior porte em Ibirubá e Santana do Livramento, e outras de menor porte, em Candiota, Santa Vitória do Palmar, Soledade e Barros Cassal, além das ampliações em Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul e Pantano Grande. Como resultado, a capacidade de armazenagem da cooperativa chegou a 12,9 milhões de sacas no final do último ano.A cooperativa, considerada a mais antiga do Brasil, fechou o último ano com faturamento superior a R$ 4 bilhões _ 15,8% a mais do que em 2021 _ e recebe pelo menos 1,2 milhão de toneladas de grãos por ano dos seus 9,1 mil associados. A cooperativa está presente, com unidades físicas, em 27 municípios gaúchos."O cenário da soja é preocupante mais uma vez, por isso, temos estimulado o nosso produtor a variarem os grãos e ampliarem a área plantada de trigo e milho, que foram muito fortes no último ano e tendem a melhorarem os rendimentos ainda mais", aponta Krug.
Até o final deste ano, a cooperativa Cotribá projeta estar com sua nova fábrica de rações operando em Ibirubá. Neste primeiro momento, a planta industrial produzirá rações para o gado leiteiro e, com o avanço da operação na nova fábrica, serão também produzidas rações para suínos, aves, gado de corte e uma linha pet. A capacidade produtiva de rações da Cotribá, que atualmente tem uma planta em Tapera, triplicará, chegando a 300 mil toneladas por ano.
A fábrica é a grande aposta da cooperativa, que tem sede em Ibirubá, entre os investimentos previstos para 2023. Atualmente, a venda de rações representa pouco mais de 5% do faturamento da cooperativa, que tem a maior parte dos seus recursos na armazenagem de grãos. A perspectiva é de que as rações dobrem a participação nos números da Cotribá. Serão aportados R$ 100 milhões nas obras este ano. Outros R$ 50 milhões foram investidos na fase inicial da obra, no ano passado. Incluindo projetos de armazenamento de grãos e de energia limpa, o presidente da cooperativa, Celso Leomar Krug projeta investir R$ 170 milhões este ano. O mesmo valor que foi investido pela Cotribá em 2022.
"Nosso grande projeto é mesmo o da nova fábrica de rações, mas estamos em compasso de espera pelas definições do novo governo. Se houver linhas de crédito e condições de financiamento favoráveis, nosso plano é seguirmos investindo na ampliação da nossa capacidade de armazenar grãos, porque é uma necessidade para o setor", explica o presidente.
Pudera. No ano passado, mesmo com a quebra na safra da soja, a cooperativa aportou mais de R$ 100 milhões nas compras de quatro novas unidades de armazenamento de maior porte em Ibirubá e Santana do Livramento, e outras de menor porte, em Candiota, Santa Vitória do Palmar, Soledade e Barros Cassal, além das ampliações em Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul e Pantano Grande. Como resultado, a capacidade de armazenagem da cooperativa chegou a 12,9 milhões de sacas no final do último ano.
A cooperativa, considerada a mais antiga do Brasil, fechou o último ano com faturamento superior a R$ 4 bilhões _ 15,8% a mais do que em 2021 _ e recebe pelo menos 1,2 milhão de toneladas de grãos por ano dos seus 9,1 mil associados. A cooperativa está presente, com unidades físicas, em 27 municípios gaúchos.
"O cenário da soja é preocupante mais uma vez, por isso, temos estimulado o nosso produtor a variarem os grãos e ampliarem a área plantada de trigo e milho, que foram muito fortes no último ano e tendem a melhorarem os rendimentos ainda mais", aponta Krug.
 

Fábrica de rações é estímulo à produção de milho

Em 2022, o recebimento e comercialização de trigo foi recorde na cooperativa, e 95% do milho foi destinado à exportação. A própria fábrica de rações em Ibirubá representa este estímulo. Atualmente, a demanda do milho para a ração de gado leiteiro, produzida em Tapera, chega hoje a 400 mil sacas por ano. Com a nova operação, este volume chegará a 1 milhão de sacas anuais. A intenção da Cotribá é garantir todo o fornecimento da matéria-prima dos seus produtores associados.
A aposta da cooperativa no setor de rações potencializa a sua marca. Atualmente, a Cotribá já é a maior produtora de rações para o gado leiteiro no Rio Grande do Sul. De acordo com Krug, parte da produção é destinada a Santa Catarina e Paraná, mas a prioridade, com a capacidade triplicada de produção, é consolidar-se ainda mais no Estado.
"Desde 1979 somos reconhecidos, e trabalhamos em conjunto com a CCGL, pelo fornecimento da ração de muita qualidade ao gado leiteiro gaúcho. E a procura tem aumentado em todas as regiões do Rio Grande do Sul", diz o presidente.

Dobram aportes para energia limpa

Nos planos de investimentos da cooperativa para este ano também há recursos para tornar os custos com energia elétrica mais racionais. Serão até R$ 10 milhões aplicados na ampliação de placas e fontes de geração de energia fotovoltaica. De acordo com o presidente da Cotribá, ainda não estão definidos os locais para este aporte.
Até o momento, alguns postos de combustíveis, supermercados e nas unidades de Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul e Pantano Grande, a energia elétrica já é garantida por placas fotovoltaicas, em um projeto que, em 2022, teve aporte de R$ 5 milhões.
"Queremos avançar, porque é uma forma limpa de geração de energia e que representa economia nos custos com energia para a cooperativa", afirma Celso Krug.

FICHA TÉCNICA

Investimento: R$ 170 milhões
Estágio: Em execução
Empresa: Cooperativa Cotribá
Cidade: Ibirubá
Área: Indústria
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Investimentos em 2022: R$ 170 milhões