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- Publicada em 17 de Agosto de 2023 às 00:25

Biometano está no centro dos investimentos da CRVR

A prioridade entre os investimentos da empresa neste ano e no próximo, porém, está no avanço da geração de gás natural a partir de resíduos urbanos. A CRVR está prestes a tornar-se mais uma fornecedora de gás para movimentar, principalmente, a indústria gaúcha. Entre 2023 e 2024, pelo menos R$ 250 milhões serão investidos para equipar, montar e iniciar as operações em duas usinas de produção de biometano, em Minas do Leão e em São Leopoldo.
A prioridade entre os investimentos da empresa neste ano e no próximo, porém, está no avanço da geração de gás natural a partir de resíduos urbanos. A CRVR está prestes a tornar-se mais uma fornecedora de gás para movimentar, principalmente, a indústria gaúcha. Entre 2023 e 2024, pelo menos R$ 250 milhões serão investidos para equipar, montar e iniciar as operações em duas usinas de produção de biometano, em Minas do Leão e em São Leopoldo.
"Hoje o país é muito dependente do gás que é fornecido pela Bolívia. Pois nós temos essa matéria-prima, o que não tínhamos era a tecnologia para transformar o biogás, que já produzimos, em biometano para a rede de gasodutos gaúcha. Agora temos e nos próximos meses deveremos receber os equipamentos para iniciar a montagem da primeira usina, em Minas do Leão", afirma Leomyr Girondi.
O plano é ter a nova usina em Minas do Leão em operação em setembro de 2024. E a segunda, em São Leopoldo, em 2025.
Trata-se de um avanço em relação ao processo que já acontece nas biotérmicas da CRVR. A partir da decomposição dos resíduos, é gerado gás, que é canalizado e enviado à purificação. Na etapa seguinte do tratamento, somente o gás metano ativa motores a combustão, que geram energia elétrica. Para gerar o biometano, há a extração de um subproduto do biogás.
De acordo com Girondi, será como se a empresa estivesse fornecendo em torno de 17,3 mil botijões de gás de 13 quilos para as indústrias gaúchas.
Para que se tenha uma ideia do potencial ambiental a partir do lixo, somente no aterro de Minas do Leão a CRVR Biotérmica estima ter estocado, nos últimos dois anos, em torno de 400 mil créditos de carbono à espera da regulamentação deste mercado mundial. Entre as demais unidades da empresa, há a venda de créditos no mercado voluntário, e isso tem rendido, em torno de US$ 100 mil por ano à empresa.