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Publicada em 29 de Abril de 2025 às 18:22

Dia do Trabalhador e as reflexões sobre o futuro laboral

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Nesta quinta-feira, 1º de maio, comemora-se mais um Dia do Trabalhador, instituído como feriado nacional em 1924. Além de celebrar a data, a ocasião é momento de reflexão sobre o futuro do mercado de trabalho.
Nesta quinta-feira, 1º de maio, comemora-se mais um Dia do Trabalhador, instituído como feriado nacional em 1924. Além de celebrar a data, a ocasião é momento de reflexão sobre o futuro do mercado de trabalho.
Se os avanços tecnológicos e a disseminação da Inteligência Artificial (IA) podem substituir a mão de obra humana na execução de determinadas tarefas, por outro lado acabam originando novas funções, e quem estiver atento às oportunidades sairá na frente.
O relatório "O Futuro do Emprego 2025", elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, traçou um cenário do mercado de trabalho nos próximos cinco anos. O estudo foi feito a partir de relatos de mais de mil empregadores em diferentes países. Para os participantes, a utilização da IA nas empresas vai criar 11 milhões de empregos, ao mesmo tempo que eliminará outros 9 milhões.
Não será a primeira vez que o mundo do trabalho passará por grandes transformações. Isso já ocorreu durante a industrialização, que teve início no século XVII na Inglaterra, e por aqui mais tarde, no século XIX. Processos até então manuais deram lugar para a mecanização, que se reverteu em maior produtividade e ganhos.
Essa nova substituição de trabalhadores, seja pela IA ou robotização, mais uma vez não ocorre de forma igual ao redor do mundo. Em países mais desenvolvidos, a inclusão das novas tecnologias é mais rápida, uma vez que empresas e indústrias nesses lugares têm melhores condições de investir nos equipamentos. Sendo assim, no caso do Brasil, há tempo para avaliar os impactos que essa troca de "empregado" - humano x máquina - trarão para a sociedade como um todo.
O País vive um período de números positivos no mercado de trabalho. No ano passado, eram 103,3 milhões de brasileiros trabalhando, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo IBGE. A taxa média de desemprego no País ficou em 6,6%, a menor desde 2012, quando teve início o levantamento, o que significa 7,4 milhões de pessoas desocupadas.
Capacitar trabalhadores para novas funções e oferecer cursos voltados às novas profissões que surgem são meios de garantir que os números favoráveis do mercado de trabalho retrocedam. Cabe aos governos e iniciativa privada se debruçarem no desenvolvimento de estratégias para que essa nova transformação no mercado de trabalho não seja de tempos sombrios para uma parcela significativa da população.
 

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