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Publicada em 10 de Março de 2025 às 18:29

A importância econômica de feiras do agronegócio

ARTE/JC
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A tecnologia tem sido uma grande aliada do agronegócio nos últimos anos, ajudando a otimizar, sobremaneira, a produção agrícola do Brasil. E são nas feiras voltadas à tecnologia no campo e aos negócios, como na Expodireto Cotrijal - começou ontem em Não-Me-Toque -, que o produtor rural tem contato com os mais recentes lançamentos.
A tecnologia tem sido uma grande aliada do agronegócio nos últimos anos, ajudando a otimizar, sobremaneira, a produção agrícola do Brasil. E são nas feiras voltadas à tecnologia no campo e aos negócios, como na Expodireto Cotrijal - começou ontem em Não-Me-Toque -, que o produtor rural tem contato com os mais recentes lançamentos.
Uma das maiores feiras do agronegócio internacional, a Expodireto chega aos 25 anos contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento do setor. Uma noção da importância está nos números. Do ano 2000, quando ocorreu a primeira, até 2024, o público visitante saltou de 41 mil pessoas para 377,6 mil, o número de expositores foi de 114 para 577 e, em termos de comercialização, passou de módicos
R$ 21 milhões para R$ 7,9 bilhões.
A feira proporciona ótimas oportunidades de negócios e também importantes debates ligados ao meio rural. Igualmente, aproxima ano a ano o produtor do conhecimento, das informações, da tecnologia consagrada e sacramentada nos órgãos de pesquisa ou nas empresas privadas.
O agronegócio no Brasil é um pilar fundamental da economia, impulsionando o crescimento interno e as exportações. E as projeções para os próximos anos mostram um enorme potencial de aumento da produtividade, que deverá ocorrer, principalmente, a partir de soluções inovadoras, com base em Inteligência Artificial (IA), big data, internet das coisas (IoT), drones, softwares de gestão e monitoramento.
E as mudanças climáticas, que tantos prejuízos têm causado à agricultura - o RS vem de sucessivas estiagens e de uma enchente histórica que devastou lavouras -, estão no cerne de muitas das tecnologias desenvolvidas. Agora, é a falta de água no campo, um problema que se repete a cada estiagem e cuja resolução anda a passos lentos. Por isso, um dos motes dos debates da 25ª Expodireto é, acertadamente, o aumento de áreas irrigadas.
Outro importante tema é o endividamento dos produtores e a imperiosa securitização. Os agricultores cobram uma posição do governo federal não quanto ao alongamento das dívidas, mas quanto a um empréstimo com prazo longo e juros compatíveis com a realidade.
O Brasil hoje é o terceiro em produção agrícola mundial. As maiores autoridades do setor defendem que o País tem potencial para crescer e se tornar líder. Já em 2025, apresenta todas as condições de, mais uma vez, impulsionar o crescimento do PIB. E a Expodireto é fundamental para mostrar o papel vital do agro.
 

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