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Publicada em 09 de Março de 2025 às 19:43

O trânsito em Porto Alegre, um teste à paciência

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Mais de um terço dos brasileiros das grandes cidades passam mais de uma hora por dia no trânsito, algo que influencia de maneira direta no bem-estar e na saúde mental de condutores de automóveis e ônibus e, também, de usuários do transporte coletivo. E é na semana pós-Carnaval, que se inicia hoje, que os motoristas costumam se deparar com o trânsito cheio, após as férias e o feriadão, em Porto Alegre. Para piorar, a cidade está com vias total ou parcialmente interrompidas em vários pontos para a realização de obras, o que exige paciência.
Mais de um terço dos brasileiros das grandes cidades passam mais de uma hora por dia no trânsito, algo que influencia de maneira direta no bem-estar e na saúde mental de condutores de automóveis e ônibus e, também, de usuários do transporte coletivo. E é na semana pós-Carnaval, que se inicia hoje, que os motoristas costumam se deparar com o trânsito cheio, após as férias e o feriadão, em Porto Alegre. Para piorar, a cidade está com vias total ou parcialmente interrompidas em vários pontos para a realização de obras, o que exige paciência.
A última pesquisa sobre mobilidade (2023) da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 8% da população gasta mais de três horas se locomovendo para realizar atividades de rotina, como trabalho e estudo; 7% ficam entre duas e três horas diárias no trânsito e outros 21% entre uma e duas horas. Mais aterrador que o tempo desperdiçado é que para mais da metade o trânsito afeta a qualidade de vida e atinge a produtividade no trabalho.
No mesmo sentido, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua - 2023) indicam que, de um total de 74,1 milhões de residências no País, 49,8% possuíam automóvel. A Região Sul tem o maior percentual (67,5%).
Porto Alegre possuía, em 2024, 866.269 mil veículos registrados - em relação a 2023, entraram na frota mais de 10 mil - e 1,3 milhão de habitantes. O levantamento da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet-RS) realizado com dados do DetranRS mostra que, somados aos veículos da Região Metropolitana, esse número ultrapassa 1,4 milhão.
Uma das principais vias de Porto Alegre, com 9,4 quilômetros de extensão, a avenida Ipiranga é emblemática quando se fala em congestionamento. Um dos principais gargalos entre os vários pontos existentes está na ligação com a avenida Antônio de Carvalho, na Zona Leste, que dá acesso à avenida Bento Gonçalves, umas das saídas da cidade.
A boa notícia é que uma nova ponte sobre o arroio Dilúvio promete desafogar o trânsito na região. O projeto de engenharia tem previsão de entrega para abril. Quanto à execução, ainda não há data.
Se em situações normais, a paciência de condutores já é testada, com obras tende a piorar. Com a ponte sobre o Dilúvio no acesso às rua Ramiro Barcelos e São Luís bloqueada para obras estruturais - previsão de entrega em outubro -, e com o afunilamento da pista na esquina com a rua Silva Só para a recuperação dos taludes que cederam nas cheias, o arranca e para é reclamação constante de condutores. Situação que não deve melhorar nos próximos meses.

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