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Publicada em 16 de Dezembro de 2024 às 20:10

Inovação e indústria impulsionam a Região Metropolitana

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A quinta e última edição de 2024 do Mapa Econômico do RS circulou ontem. O projeto do Jornal do Comércio identifica as principais cadeias produtivas nas regiões, além de apontar desafios e oportunidades de desenvolvimento.
A quinta e última edição de 2024 do Mapa Econômico do RS circulou ontem. O projeto do Jornal do Comércio identifica as principais cadeias produtivas nas regiões, além de apontar desafios e oportunidades de desenvolvimento.
Nesta edição, o foco está nas Regiões Metropolitana, Vale do Sinos e Litoral. São 45 municípios, onde vivem 40% da população gaúcha. Essa parte do Estado concentra mais de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho.
De 2020 para 2021 - período que marcou o início da recuperação econômica pós-pandemia de Covid-19 -, últimos dados disponíveis, a região se manteve como a maior geradora de riquezas no Estado.
Ainda assim, perdeu espaço na fatia total do PIB, com o avanço de regiões onde o agro cresce, caso da parte Norte do Estado.
A soma dos PIBs microrregionais consolida Região Metropolitana e Vale do Sinos como a maior da economia gaúcha. O destaque municipal é Porto Alegre, que puxa o crescimento, sobretudo pelo forte setor de serviços. A Capital é uma referência em áreas como saúde, educação e inovação.
Não se pode esquecer, igualmente, o papel protagonista da Região Metropolitana e do Vale do Sinos na chamada "indústria de soluções". O anúncio de aporte de R$ 3 bilhões pela Scala Data Centers para erguer em Eldorado do Sul uma cidade dos data centers representa uma oportunidade de colocar a Região Metropolitana no mapa mundial da transição digital. A reativação do Ceitec, que vai voltar a fabricar chips, também ajuda esse ambiente inovador.
As regiões Metropolitana e Litoral, da mesma forma, estão nos planos do crescimento da geração de energia eólica pretendida pelo Estado. Há potencial, entre projetos onshore e offshore, de gerar 20 vezes a atual potência instalada.
A mudança de matriz energética em curso nos últimos anos no Brasil e na qual o RS tem papel de destaque vem gerando reflexos na indústria automotiva.
A General Motors (GM), por exemplo, já deu largada ao seu plano de investimentos para fabricar um novo modelo em Gravataí, com aporte de R$ 1,2 bilhão. O mesmo ocorre em Canoas, com a fabricante de tratores AGCO. Já em Guaíba, há a perspectiva de aportes da Toyota para receber modelos híbridos da montadora.
Também no município, a CMPC deu início à operação plena da planta, em um modelo mais moderno e sustentável. Tem grande relevância, ainda, a cadeia petroquímica de Triunfo e a refinaria em Canoas, outros complexos que apostam na descarbonização.
 

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