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Publicada em 04 de Novembro de 2024 às 18:37

A nova política de Estado para fazer o RS crescer

ARTE/JC
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Colocar em práticas medidas para acelerar o desenvolvimento econômico e social, por meio de uma política de Estado de longo prazo, guiada por evidências científicas, é o que todas as gestões, em diferentes níveis, deveriam seguir, principalmente em um momento em que o mundo atravessa uma crise climática sem precedentes.
Colocar em práticas medidas para acelerar o desenvolvimento econômico e social, por meio de uma política de Estado de longo prazo, guiada por evidências científicas, é o que todas as gestões, em diferentes níveis, deveriam seguir, principalmente em um momento em que o mundo atravessa uma crise climática sem precedentes.
O Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável, lançado pelo governo do Rio Grande do Sul na semana passada é, justamente, um norte para que o Estado volte ao trilho do crescimento nos próximos anos.
Ao partir de uma perspectiva do cenário econômico atual do RS, somado ao que se avançou nos últimos 20 anos, o plano analisa indicadores socioeconômicos e de competitividade, considerando três pilares - Econômico, se debruça sobre a trajetória de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) a partir da força de trabalho e produtividade; Inclusivo, analisa indicadores de renda e mercado de trabalho, e sustentável, um panorama de oportunidades no contexto ambiental e de resiliência climática.
Para consolidar o RS como "o melhor Estado para se viver no Brasil" estão entre os eixos elevar o PIB e melhorar a competitividade, investindo em temas caros aos gaúchos nos últimos anos, como a qualificação da educação básica e profissional.
Os demais quatro eixos incluem melhorar o ambiente de negócios, simplificando a burocracia para empreendedores e fazendo do RS um destino de investimentos. Na inovação e tecnologia, a ideia é convertê-las em produtividade e avançar com a inteligência artificial na matriz econômica.
Outro eixo bastante importante e um gargalo hoje para o Estado é a infraestrutura. Nos planos estão reestruturar e diversificar a logística estratégica. Ao mesmo tempo, deve-se focar nos recursos naturais disponíveis e potencializar a transição energética, a resiliência climática e a irrigação.
As metas para tirar o RS da estagnação econômica são ousadas. Em relação ao PIB, o plano é dobrar o crescimento econômico anual do Estado até 2030, chegando a 3%. Nas últimas duas décadas, a média ficou em 1,6% ao ano.
Um dos instrumentos para isso é a recém-criada Agência de Desenvolvimento Invest RS, cuja missão é executar políticas públicas de atração de investimentos e de promoção comercial, integrando Estado, sociedade e setores produtivos.
Essa cooperação harmoniosa entre diferentes integrantes do ecossistema pode, de fato, resultar em um efeito maior do que o que cada parte individualmente poderia alcançar e levar o RS a um novo patamar de desenvolvimento.
 

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