No domingo, os brasileiros irão às urnas para votar no primeiro turno das eleições municipais de 2024. Neste ano, no Rio Grande do Sul, são mais de 8,6 milhões de pessoas, em 497 municípios, aptas a eleger o próximo prefeito, vice-prefeito e vereadores, assim definindo os rumos que a cidade onde moram irá tomar nos próximos quatro anos.
O prefeito, como chefe do Executivo, administra a cidade, implementa políticas e gerencia os recursos públicos. Os vereadores, no Legislativo, têm a função de fiscalizar o Executivo e propor leis que atendam às necessidades da população.
No período eleitoral, muito se fala sobre a importância do voto e o poder que ele tem de melhorar a realidade de um bairro ou de uma cidade. O prefeito, o vice e os vereadores podem ser considerados os políticos que atuam mais próximos do dia a dia da população, tendo impacto direto, por exemplo, na manutenção de vias, na coleta do lixo e na construção da creche do bairro.
São os vereadores que propõem, discutem e aprovam as leis a serem aplicadas no município. Entre elas, está a Lei Orçamentária Anual, que define onde devem ser aplicados os recursos de impostos. Também é dever do vereador acompanhar as ações do Executivo, verificando se estão sendo cumpridas as metas de governo e atendidas as normas legais.
Contudo, a escolha dos candidatos ao Legislativo nos municípios, muitas vezes, é relegada ao segundo plano. Não é incomum, na semana que antecede o pleito, ouvir uma ou outra pessoas dizendo não ter a menor ideia em quem votará para vereador, ignorando o fato de que são eles que, de fato, decidem temas decisivos para os rumos das cidades.
Porto Alegre, por exemplo, tem 509 candidatos concorrendo a 35 vagas. São propostas, projetos e promessas para todos os gostos. Entre tantas opções, os critérios de escolha não são uma tarefa fácil.
Um dos principais pontos é identificar quais os princípios que os candidatos defendem. A partir desse momento, o eleitor precisa refletir sobre o que quer que seja colocado em prática e, então, conhecer as propostas apresentadas.
Obviamente, outro aspecto é saber se as promessas do escolhido são válidas, ou seja, se realmente é possível executar o que está sendo proposto. Assim como conhecer as informações relativas à carreira, atuação profissional, histórico de vida e conduta do postulante ao Legislativo.