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Publicada em 30 de Julho de 2024 às 18:39

A competitivdade do RS e a infraestrutura de rodovias gaúchas

Editorial

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ARTE/JC
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Investimentos em infraestrutura viária são um dos principais pleitos de empresas e indústrias de diferentes segmentos econômicos do Rio Grande do Sul. As manifestações descontentes não são algo de agora, vêm de décadas. A enchente de maio, que destruiu uma parte considerável da infraestrutura de rodovias gaúchas, só deixou a situação mais evidente.
Investimentos em infraestrutura viária são um dos principais pleitos de empresas e indústrias de diferentes segmentos econômicos do Rio Grande do Sul. As manifestações descontentes não são algo de agora, vêm de décadas. A enchente de maio, que destruiu uma parte considerável da infraestrutura de rodovias gaúchas, só deixou a situação mais evidente.
Na Região Norte do RS, cinco obras viárias foram incluídas como prioritárias no Novo PAC - programa de investimentos do governo federal. A primeira envolve a duplicação de 10 quilômetros do trecho urbano da BR-285 em Ijuí, iniciada em julho.
Outra, que ainda não passou da fase de projetos, é a da Transbrasiliana, entre Erechim e Passo Fundo - cidades que são as duas principais economias do Norte gaúcho. A pavimentação do trecho de 68,4 quilômetros da BR-153, ainda com pista de terra, é a esperança de resolver um problema estrutural e logístico, um pleito de seis décadas que dificulta o escoamento das produções rural e industrial.
Na mesma região, só que com investimentos privados, foram retomadas as obras, após paralisação por questões contratuais, no trecho da BR-386 entre Tio Hugo e Soledade. A concessionária CCR Viasul venceu o leilão em 2018, via Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), para gerir, além da BR-386, as BRs 101, 290 e 448. No período de 30 anos, deverá investir mais de R$ 7,8 bilhões.
Já na região Sul, a finalização das obras da BR-116 (Guaíba-Pelotas) também foi incluída no Novo PAC. A rodovia, principal ligação terrestre entre Porto Alegre e o terceiro maior porto do País, em Rio Grande, é um sonho antigo de moradores e usuários.
A empreitada se arrasta desde 2012, quando os trabalhos tiveram início por meio do PAC 2. Na época, a previsão de conclusão era de três anos, portanto, extrapolando já em nove anos o prazo.
Justamente aí está o problema, diante de uma cenário que deveria ser de aceleração do crescimento econômico e de redução de desigualdades sociais e regionais. Muitas das obras prometidas, inclusive algumas já com verba empenhada, ou não saem da fase de projetos ou se arrastam anos, mais do que duplicando o valor original.
Quanto mais o Estado cresce e se desenvolve, quanto mais a economia se diversifica, novas indústrias se instalam e o turismo é fomentado, maior as necessidades, e, também, legitimamente, as reclamações.
Por isso, melhorar a infraestrutura viária e concluir as obras em andamento são ações cruciais para impulsionar o desenvolvimento regional e melhorar a competitividade.
 

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