Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 01 de Julho de 2024 às 01:25

A importância da agilidade das prefeituras gaúchas

ARTE/JC
Compartilhe:
JC
JC
Os próximos dias serão decisivos para que as prefeituras de municípios gaúchos em estado de calamidade pública ou situação de emergência enviem a totalidade dos dados das pessoas habilitadas a receberam o Auxílio Reconstrução, que destinará R$ 5.100 por cada família que teve as casas alagadas ou sofreram por conta de deslizamento ou queda de barreiras nas enchentes de abril e maio.
Os próximos dias serão decisivos para que as prefeituras de municípios gaúchos em estado de calamidade pública ou situação de emergência enviem a totalidade dos dados das pessoas habilitadas a receberam o Auxílio Reconstrução, que destinará R$ 5.100 por cada família que teve as casas alagadas ou sofreram por conta de deslizamento ou queda de barreiras nas enchentes de abril e maio.
O primeiro prazo se encerrou em 25 de junho, mas muitas prefeituras perderam a data, por motivos diversos, seja por dificuldades em diagnosticar todo o público-alvo, problemas técnicos no envio das informações ou por morosidade.
O novo prazo dado pelo governo federal vai até o dia 12 de julho e, até lá, espera-se que 100% das famílias prejudicadas nas 444 cidades gaúchas estejam com o dinheiro em conta.
A prorrogação do prazo atendeu pedido feito pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), que justificou a demanda diante da confirmação de que 182 prefeituras não tinham registrado famílias no programa.
O prazo, ao que tudo indica, não será prorrogado novamente, por isso, a importância das prefeituras de agilizarem o cadastramento e o envio dos dados.
A morosidade nos trâmites que começam obrigatoriamente na ponta - em municípios onde muito da infraestrutura de telefonia e internet foi severamente atingida pelas águas - é um gol contra a urgência da população vulnerável.
O Auxílio Reconstrução não vai resolver a vida de quem perdeu tudo na tragédia climática, mas é um alento importante para o recomeço. Portanto, é imprescindível que os gestores das cidades em calamidade tomem a dianteira no levantamento preciso dos dados para que o recurso chegue logo nas mãos de quem necessita.
A verba emergencial e a fundo perdido é aguardada com expectativa por muitos para a reconstrução de sonhos, podendo ser usada para qualquer finalidade, seja para a aquisição de móveis, materiais de construção, eletrodomésticos e vestuário ou para o pagamento de contas.
Com a portaria publicada em 19 de junho, o governo federal ampliou a expectativa e, agora, a meta é atender até 375 mil famílias gaúchas, o que representa a liberação de R$ 1,9 bilhão de recursos destinados dentro do Auxílio, a partir de novo crédito extraordinário. Inicialmente, o valor destinado ao programa era de R$ 1,23 bilhão para 240 mil famílias.
 

Notícias relacionadas