Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Editorial

Editorial

Editorial

- Publicada em 04 de Junho de 2023 às 00:35

O futuro que queremos para o meio ambiente

Uma postura crítica e ativa em relação aos problemas ambientais existentes no planeta. Foi com esse objetivo que o 5 de junho foi instituído como o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 1972, durante a Conferência de Estocolmo, na Suécia, um evento da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Uma postura crítica e ativa em relação aos problemas ambientais existentes no planeta. Foi com esse objetivo que o 5 de junho foi instituído como o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 1972, durante a Conferência de Estocolmo, na Suécia, um evento da Assembleia Geral das Nações Unidas.
O Brasil é o país mais rico em biodiversidade do planeta. Conforme dados do Ministério do Meio Ambiente, são mais de 116 mil espécies animais e mais de 46 mil de vegetais, espalhadas pelos seis biomas terrestres - Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal - e três grandes ecossistemas marinhos. No entanto, nos últimos anos, o desmatamento, as queimadas e a antropização têm contribuído para a perda de flora e fauna nativa dos ecossistemas dos biomas.
Apesar de falarmos em dados alarmantes em relação à Amazônia, cujo desmatamento bateu recorde em fevereiro, atingindo 322 quilômetros quadrados de floresta, uma área do tamanho da cidade de André da Rocha (RS), por exemplo, é o bioma Pampa que mais perde vegetação nativa no Brasil em termos proporcionais. Entre 1985 e 2021, conforme o MapBiomas, houve uma perda de 29,5%, sendo o processo acentuado nas últimas duas décadas. Nesses 37 anos, as áreas de agricultura passaram a ocupar 41,6% do bioma. Em seguida vem Cerrado (20,9%), Pantanal (12,1%), Amazônia (11,5%), Caatinga (10,1%) e Mata Atlântica (5,9%).
Outro bioma presente no RS, a Mata Atlântica possui apenas 13,5% da floresta que existia originalmente. No Brasil, são apenas 12,4%.
Felizmente, o Brasil tem voltado ao protagonismo internacional, aumentando esforços internos e externos para o enfrentamento das mudanças no clima. Em 2025, Belém, no Pará, sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30).
Além disso, no caso das metas de desmatamento, o País retomou o acordo que viabiliza verbas ao Fundo Amazônia. Também nos três primeiros meses do ano, as multas por desmatamento e outras infrações contra a flora da Amazônia, por exemplo, aumentaram 219% em relação à média para o mesmo período nos quatro anos anteriores, segundo o Ibama.
Vale lembrar que os cuidados com o meio ambiente não são uma preocupação apenas para o futuro. As mudanças climáticas, consequência da degradação ambiental, são uma realidade. É preciso ter consciência que o desmate e a antropização refletem diretamente em atividades essenciais como abastecimento de água, regulação do clima, agricultura, pesca, energia elétrica e turismo.