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Publicada em 29 de Abril de 2025 às 17:05

Agergs reduz parcela do preço de venda do gás natural no RS

Com realinhamento, valor passa de R$ 2,4848 o metro cúbico do combustível para R$ 2,4591

Com realinhamento, valor passa de R$ 2,4848 o metro cúbico do combustível para R$ 2,4591

Janine Pontes / Divulgação Sulgás/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Nesta terça-feira (29), a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) determinou o realinhamento do preço da molécula de gás natural nas tarifas da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás). Com a medida, o preço de venda (PV) do combustível que tinha sido estipulado em janeiro em R$ 2,4848 o metro cúbico diminui agora para R$ 2,4591.
Nesta terça-feira (29), a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) determinou o realinhamento do preço da molécula de gás natural nas tarifas da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás). Com a medida, o preço de venda (PV) do combustível que tinha sido estipulado em janeiro em R$ 2,4848 o metro cúbico diminui agora para R$ 2,4591.
A mais recente decisão do órgão regulador acolhe parcialmente pedidos de reconsideração de cálculos do preço de venda do gás apresentados pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e pelo Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Ciergs). O chamado PV é formado por fatores como o preço da molécula do gás (o combustível em si) e transporte.
A soma desse componente com a margem bruta da distribuidora (que remunera investimentos e cobre os custos operacionais da Sulgás) é que resulta na tarifa média a ser cobrada pela concessionária do consumidor final. Em nota, a Sulgás comenta que a “Agergs definiu novo valor para a parcela do custo do gás na tarifa de gás natural a partir dos ajustes promovidos pelos supridores (como Petrobras, por exemplo). Lembrando que nesse processo, a companhia repassa ao mercado exatamente o mesmo custo cobrado pelos supridores. O novo valor entrará em vigor após a homologação das novas tabelas pela Agergs”.
A empresa salienta ainda que “a molécula e transporte representam 66% de sua composição da tarifa final e não são definidos pela companhia. Além desses, outros 13% se referem à margem e 21% a impostos”.

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