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Publicada em 26 de Abril de 2025 às 14:57

É preciso fazer ajuste fiscal, mas sobre quem tem privilégio, diz Alckmin

Presidente em exercício também saiu em defesa da nova lei do Imposto de Renda

Presidente em exercício também saiu em defesa da nova lei do Imposto de Renda

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Agências
O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), defendeu que é preciso fazer ajuste fiscal no Brasil, mas que o processo deve ser conduzido sobre quem "tem privilégio" e não sobre "trabalhadores e trabalhadoras". A declaração foi feita neste sábado (26) durante Congresso de seu partido para eleger o presidente da sigla no Estado de São Paulo, que deixa de ser o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, e passa a ser seu filho, o deputado estadual Caio França. 
O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), defendeu que é preciso fazer ajuste fiscal no Brasil, mas que o processo deve ser conduzido sobre quem "tem privilégio" e não sobre "trabalhadores e trabalhadoras". A declaração foi feita neste sábado (26) durante Congresso de seu partido para eleger o presidente da sigla no Estado de São Paulo, que deixa de ser o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, e passa a ser seu filho, o deputado estadual Caio França. 
"Quero, aliás, cumprimentar o presidente Lula pela aprovação da nova lei do Imposto de Renda, que vai beneficiar todos os que ganham menos de R$ 5.000 - na verdade, até quem ganha menos de R$ 7.000 será beneficiado. Isso é justiça tributária, permitindo que quem ganha mais contribua mais com a sociedade", disse Alckmin. "Da mesma forma, a nova política do consignado vai ajudar: antes, muita gente pagava 10%, 12% de juros ao mês. Agora, poderão renegociar suas dívidas, graças ao ganho de renda", afirmou.

O presidente em exercício também comparou os feitos da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a gestão anterior, de Jair Bolsonaro (PL). Alckmin chegou a dizer que enquanto alguns "planejavam assassinar adversários", o atual governo é da "paz".

"A reforma tributária, por exemplo, traz simplificação. Hoje temos cinco IVAs diferentes e vamos ter apenas um IVA, unificando tudo. A reforma também vai desonerar o investimento - essencial para o País crescer -, desonerar as exportações e permitir que pequenas empresas possam exportar por meio do crédito de exportação", continuou o presidente.
"A indústria voltou a crescer. No ano passado, enquanto a indústria automobilística mundial cresceu 2%, no Brasil o crescimento foi de 9,7%. A venda de veículos cresceu 14,1%. E a venda de eletrodomésticos, 20%, o que mostra que a massa salarial também cresceu", concluiu.

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