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Publicada em 23 de Abril de 2025 às 14:49

Trump avalia reduzir em mais de 50% as tarifas da China, diz jornal

A medida, que teria como objetivo apaziguar as tensões com o governo chinês, ainda não foi confirmada

A medida, que teria como objetivo apaziguar as tensões com o governo chinês, ainda não foi confirmada

SAUL LOEB/AFP/JC
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Agências
O presidente dos EUA, Donald Trump, está avaliando a possibilidade de reduzir para 60% as tarifas sobre produtos importados da China para apaziguar guerra comercial, de acordo com informação divulgada pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ) nesta quarta-feira (23).
O presidente dos EUA, Donald Trump, está avaliando a possibilidade de reduzir para 60% as tarifas sobre produtos importados da China para apaziguar guerra comercial, de acordo com informação divulgada pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ) nesta quarta-feira (23).

A publicação ouviu altos funcionários da Casa Branca, que afirmaram que o governo estuda reduzir as taxas em 50% ou 60%. Atualmente, a maioria dos produtos recebe tarifa de 145%. Em alguns casos, contudo, as porcentagens podem chegar a 245%, como ocorre com os carros elétricos.

A medida teria como objetivo reduzir as tensões com o governo chinês, que demonstrou estar aberto ao diálogo nesta quarta-feira. Segundo o WSJ, Trump ainda não tomou uma decisão e também avalia outras opções. Uma das alternativas seria escalonar as tarifas de acordo com a importância do produto. Elas começariam em 30% para itens que os EUA não consideram como uma ameaça à segurança nacional, e poderiam atingir 100% para os produtos mais estratégicos para o governo.

"O presidente Trump tem sido claro. A China precisa fazer um acordo com os EUA. Quando essa decisão ocorrer, ela será anunciada pelo presidente. Qualquer outra coisa é mera especulação", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Kush Desai.
Na última terça-feira (22), Trump já havia manifestado a intenção de reduzir as tarifas de produtos chineses. O presidente afirmou a repórteres que seria muito "simpático" nas negociações com Pequim e que as tarifas cairiam significativamente após um acordo, mas não chegariam a zero.

Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou que, "se for uma luta, lutaremos até o fim; se forem negociações, nossas portas estão abertas".

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