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Publicada em 22 de Abril de 2025 às 12:07

Diesel fica mais barato no País, mas gasolina segue acima do mercado internacional, diz Abicom

O diesel está em média 1% abaixo dos preços externos e a gasolina, 2% acima

O diesel está em média 1% abaixo dos preços externos e a gasolina, 2% acima

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Agências
As janelas para importação de diesel voltaram a se fechar no Brasil após a redução de 3,3% do preço do combustível pela Petrobras, no último dia 18, enquanto o preço da gasolina se mantém acima do mercado internacional e favorável à importação, informa o relatório desta terça-feira (22), da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) em parceria com a StoneX.
As janelas para importação de diesel voltaram a se fechar no Brasil após a redução de 3,3% do preço do combustível pela Petrobras, no último dia 18, enquanto o preço da gasolina se mantém acima do mercado internacional e favorável à importação, informa o relatório desta terça-feira (22), da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) em parceria com a StoneX.
Com referência no fechamento da segunda-feira (21), o diesel está em média 1% abaixo dos preços externos e a gasolina, 2% acima nos seis polos de importação no Brasil (Itaqui, Suape, Paulínia, Araucária, Itacoatiara e Aratu).

Em polos de importação como Paulínia (SP) e Araucária (PR), a gasolina registra paridade com o preço internacional, enquanto no polo de Itacoatiara (AM) o preço do combustível está 5% mais caro nas refinarias da Petrobras.

No polo de Aratu (BA), que baliza os preços da Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, na Bahia, a gasolina está 2% mais cara e o diesel opera em paridade com o mercado internacional. A gasolina está há 287 dias sem reajuste nas refinarias da Petrobras, enquanto Mataripe muda seus preços semanalmente.

O petróleo vem se recuperando nos últimos dias e, nesta terça-feira, até o fechamento deste texto, operava em alta de 0,39%, cotado a US$ 66,87 o barril, enquanto o dólar caía 0,04%, a R$ 5,7.

Estoques baixos nos Estados Unidos e uma demanda maior do que o esperado contribuem para a melhora da commodity, que vem registrando grande volatilidade desde a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelas incertezas trazidas pela tarifação a outros países.

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