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Publicada em 19 de Abril de 2025 às 12:52

Lojas do Caminho dos Antiquários têm público fiel aos sábados

A loja de João Standt é especializada em artigos da cultura pop do final do século 20

A loja de João Standt é especializada em artigos da cultura pop do final do século 20

DANI BARCELLOS/JC
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Maria Amélia Vargas
Maria Amélia Vargas Repórter
Em um fim de semana atípico, situado no meio de um feriadão que emenda Páscoa e Tiradentes, o Jornal do Comércio foi conferir o movimento em um trecho da Marechal Floriano Peixoto (entre a rua Fernando Machado e a rua Demétrio Ribeiro), no Centro Histórico de Porto Alegre, conhecido como Caminho dos Antiquários. Neste sábado (19), os cavaletes não bloquearam aquele intervalo para a sua tradicional feira de rua, mas os lojistas que abriram suas portas contaram um pouco das peculiaridades deste mercado.
Em um fim de semana atípico, situado no meio de um feriadão que emenda Páscoa e Tiradentes, o Jornal do Comércio foi conferir o movimento em um trecho da Marechal Floriano Peixoto (entre a rua Fernando Machado e a rua Demétrio Ribeiro), no Centro Histórico de Porto Alegre, conhecido como Caminho dos Antiquários. Neste sábado (19), os cavaletes não bloquearam aquele intervalo para a sua tradicional feira de rua, mas os lojistas que abriram suas portas contaram um pouco das peculiaridades deste mercado.
Segundo o coordenador da feira, Benjamin Mattos, o grupo decidiu não fechar a rua desta vez por medo de uma chuva prevista, além do fato de alguns comerciantes já terem sinalizado que não iriam neste dia. “O problema é que não dá para fechar a rua se tem pouca gente expondo, porque é perigoso. Tem gente que chega de carro ali, se irrita, e acaba tirando os cavaletes e passando a toda velocidade”, explica o gerente da loja Mercado Negro.
Apesar disso, os lojistas que foram perceberam um bom movimento, especialmente das pessoas vindas do interior do Rio Grande do Sul para o feriado. A proprietária da La Brocanteuse, Vanessa Johnson, conta que o público de segunda a sexta-feira é diferente do que frequenta a região nos sábados.
“Durante a semana, recebemos mais arquitetos e pessoas que viram na internet os produtos e buscam algo específico. Nos dias de feira, recebemos mais turistas, donos de lojas de outros municípios, e pessoas dispostas a garimpar”, destaca a comerciante.
O forte da loja de Vanessa Johnson são as miniaturas e os artigos colecionáveis  | DANI BARCELLOS/JC
O forte da loja de Vanessa Johnson são as miniaturas e os artigos colecionáveis DANI BARCELLOS/JC
 
Com produtos pendurados nas paredes, dispostos em prateleiras ou em estantes, a visita a cada empreendimento é peculiar. Ao passar os olhos do chão ao teto, nota-se que cada negócio tem caraterísticas próprias. A loja de Vanessa, por exemplo, as maiores demandas são por em miniaturas e os objetos colecionáveis.
Em todos os estabelecimentos há objetos dispostos do chão ao teto | DANI BARCELLOS/JC
Em todos os estabelecimentos há objetos dispostos do chão ao teto DANI BARCELLOS/JC
 
Já no estabelecimento de Lizaura Marques, que atua há mais de 30 anos nas redondezas, os carros-chefes são as porcelanas, bronze e os cristais. “Eu não trabalho com selos, moedas e bonecas. A gente vê que cada um dos antiquários tem o seu público diferenciado, e é por isso que as pessoas gostam muito de circular por aqui”, ressalta a proprietária do negócio.
Mais adiante, na Salercio Objetos Antigos, os artigos de cultura pop vintage, como os vinis, os brinquedos e peças de decoração dos anos 1950 a 1980. De acordo com João Standt, um dos sócios da casa, o forte do negício são "as coisas mais populares, aquelas coisas que a gente tinha em casa, aquilo que a gente queria ter e não teve na época”, resume o lojista.
 

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