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Publicada em 18 de Abril de 2025 às 11:39

Promoções marcam final da Feira do Peixe em Porto Alegre

Evento acaba nesta sexta-feira (18)

Evento acaba nesta sexta-feira (18)

Jefferson Klein/Especial/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Atualizado às 17h40min
Atualizado às 17h40min
As últimas horas da 245ª Feira do Peixe de Porto Alegre nesta sexta-feira (18), no Largo Glênio Peres, Centro Histórico da Capital, foram repletas de promoções. Os preços de tainhas, tilápias, merluzas e outros foram despencando com a proximidade do final do evento, que se encerrou às 13h.
O integrante da Banca 31 e da Colônia de Pescadores Z-5 da Ilha da Pintada, Tiago da Silva Santos, comenta que a feira começou com pouca movimentação na segunda-feira (14) passada, mas a quantidade de pessoas foi aumentando no decorrer da semana. “E hoje (18), é a promoção do dia, para não levar o peixe de volta, quando vai chegando perto do meio-dia, o cara vai baixando o preço”, revela. O peixeiro diz que iniciou as vendas com a tainha a R$ 35,00 o quilo, depois reduziu para R$ 30,00, para R$ 25,00 e perto das 10h já estava em R$ 20,00.
Gabriel Freitas, da Banca 45 e da Associação dos Pescadores do Extremo-Sul, considera que as vendas na edição deste ano estão mais fracas do que na de 2024. “Mas, está tendo um bom fluxo de gente”, ressalta. Na preferência do público, ele cita a tainha e a tilápia. O primeiro peixe, detalha ele, vem de Cabo Frio (RJ) e o segundo da região Sul do País.
Pelo lado dos clientes, a empresária Daysi Caroline Jesus dos Santos, 28 anos, foi uma das consumidoras que acordou cedo e foi para a feira. Ela ressalta a forte presença do peixe nos pratos servidos na Sexta-feira Santa. “É sempre muito peixe, muito pirão, muito ensopado”, frisa. Entre os modos de preparo, ela destaca que a avó gosta muito de fazer filé de merluza e ensopado de tainha. Sobre os preços da feira, Daysi considerou o custo bom dos produtos, melhor do que no supermercado.
Por sua vez, o estudante Luciano Veiga se deslocou da Zona Sul de Porto Alegre até o Centro da Capital para conferir o evento que, reforça ele, é uma tradição. “Eu tenho 40 anos e já venho há 20 anos”, recorda. Veiga aproveitou a ocasião para comer uma tainha na taquara. Além desse prato típico, de acordo com a prefeitura de Porto Alegre, são comercializados no local pescados frescos, resfriados e congelados, iscas e bolinhos fritos prontos para o consumo.
"A Feira do Peixe movimenta a cidade e garante renda para mais de 100 famílias de pescadores”, afirma o prefeito porto-alegrense, Sebastião Melo. Ainda conforme dados da prefeitura, nos três primeiros dias, foram comercializadas 135 toneladas de pescados (no ano passado foram quase 500 toneladas vendidas no total do evento).
A Feira do Peixe é organizada por meio de uma parceria entre a prefeitura, através da Secretaria de Governança Cidadã e Desenvolvimento Rural (SMGOV), e a comunidade, representada pelo Orçamento Participativo (OP) e a Colônia de Pescadores Z-5. O investimento da prefeitura é de R$ 599 mil, sendo R$ 148 mil demandados pelo Orçamento Participativo. O montante se refere à festa de lançamento, a feira do peixe do Largo Glênio Peres e as feiras da Restinga e Extremo Sul.
Segundo a prefeitura de Porto Alegre, foram comercializadas 535 toneladas de pescados nesta edição da Feira. A estimativa é que mais de 700 mil pessoas tenham passado pelo local. 

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