Entidades empresariais do Rio Grande do Sul projetam crescimento nas vendas de Páscoa, apesar dos desafios econômicos, como a inflação e o aumento do preço do cacau. De acordo com a Fecomércio-RS, a forte recuperação do mercado de trabalho gaúcho após as enchentes de maio de 2024 "é um dos principais elementos de suporte a uma perspectiva de vendas maiores em relação a 2024, mesmo que de forma moderada."
"Esperamos que as vendas cresçam, mas o cenário para a data conta com um impulso limitado. Por mais que tenhamos um suporte importante na renda pelo emprego e pelas transferências, por outro lado temos inflação de alimentos tirando poder de compra das famílias, cautela por parte dos consumidores e juros altos além do aumento de preços do próprio chocolate", destaca Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS, em nota.
A Federação das Câmaras de Comércio e de Serviços do Rio Grande do Sul (FCCS-RS), por sua vez, acredita em um acréscimo de 5% nas vendas relacionadas à festividade, em comparação com o mesmo período do ano passado. A estimativa representa uma injeção de aproximadamente R$ 250 milhões no comércio gaúcho.
"É um momento em que a população dribla as dificuldades financeiras e celebra a Páscoa adquirindo os produtos típicos do período, como ovos e barras de chocolate, além do pescado, cujo consumo é muito forte na Sexta-Feira Santa", avalia o presidente da FCCS-RS, Vitor Augusto Koch, em nota.
Com a elevação dos preços do cacau, a federação acredita as famílias devem comprar chocolate em barra e produzir artesanalmente os ovos. O tíquete médio projetado pela FCCS-RS deve ficar em torno de R$ 170,00, justamente devido ao encarecimento dos produtos.
Já a CDL-POA, por meio de sua pesquisa, afirma que 48% dos consumidores pretendem gastar entre R$ 201,00 e R$ 500,00. Outros 30,8% devem gastar entre R$ 101,00 e R$ 200,00, enquanto apenas 5,3% planejam desembolsar mais de R$ 500,00.
A Federação das Câmaras de Comércio e de Serviços do Rio Grande do Sul (FCCS-RS), por sua vez, acredita em um acréscimo de 5% nas vendas relacionadas à festividade, em comparação com o mesmo período do ano passado. A estimativa representa uma injeção de aproximadamente R$ 250 milhões no comércio gaúcho.
"É um momento em que a população dribla as dificuldades financeiras e celebra a Páscoa adquirindo os produtos típicos do período, como ovos e barras de chocolate, além do pescado, cujo consumo é muito forte na Sexta-Feira Santa", avalia o presidente da FCCS-RS, Vitor Augusto Koch, em nota.
Com a elevação dos preços do cacau, a federação acredita as famílias devem comprar chocolate em barra e produzir artesanalmente os ovos. O tíquete médio projetado pela FCCS-RS deve ficar em torno de R$ 170,00, justamente devido ao encarecimento dos produtos.
Já a CDL-POA, por meio de sua pesquisa, afirma que 48% dos consumidores pretendem gastar entre R$ 201,00 e R$ 500,00. Outros 30,8% devem gastar entre R$ 101,00 e R$ 200,00, enquanto apenas 5,3% planejam desembolsar mais de R$ 500,00.
Ainda segundo pesquisa da instituição, os filhos serão os principais presenteados nesta Páscoa, representando 50% das intenções de presente. Em seguida, vêm os cônjuges (32,1%) e os pais (28,1%). O levantamento ouviu 302 pessoas com intenção de compra para a data.
Embora o chocolate continue sendo o principal símbolo da Páscoa, os ovos não ocupam mais o topo do ranking de desejos entre os consumidores de Porto Alegre. Para 56,6% dos entrevistados, a compra de ovos de Páscoa diminuiu em relação aos anos anteriores.
Embora o chocolate continue sendo o principal símbolo da Páscoa, os ovos não ocupam mais o topo do ranking de desejos entre os consumidores de Porto Alegre. Para 56,6% dos entrevistados, a compra de ovos de Páscoa diminuiu em relação aos anos anteriores.
Para o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), a Páscoa é o segundo maior evento para o comércio no ano. “As pessoas estão com a necessidade de se encontrar, de aproveitar os amigos e a família. E o supermercado é o centro de abastecimento dessa festividade, que é completa: com fé, religiosidade, comemoração. E tem a parte comercial, as pessoas vão comprar presentes. Claro que o volume de ovos pode ter uma queda de 20%”, disse Antônio Cesa Longo.
Na visão dele, a quinta-feira que antecede a Páscoa será marcada pela corrida por ovos e presentes. Já a sexta-feira será voltada ao consumo de pescado, e o sábado pode ser dia de um repique nas vendas dos presentes de última hora. “É o momento em que as caixas de bombom são as mais escolhidas”, ponderou Longo.
Na visão dele, a quinta-feira que antecede a Páscoa será marcada pela corrida por ovos e presentes. Já a sexta-feira será voltada ao consumo de pescado, e o sábado pode ser dia de um repique nas vendas dos presentes de última hora. “É o momento em que as caixas de bombom são as mais escolhidas”, ponderou Longo.