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Publicada em 09 de Abril de 2025 às 18:33

Inovação possibilita expansão de negócios da Vivo

Em bate-papo com colunista do JC, CEO da operadora telefônica conta que aposta em serviços relacionados à conexão, principal produto da marca

Em bate-papo com colunista do JC, CEO da operadora telefônica conta que aposta em serviços relacionados à conexão, principal produto da marca

Bárbara Lima/ Especial/ JC
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Bárbara Lima
Bárbara Lima Repórter
Em um bate-papo com a colunista do Jornal do Comércio, Patricia Knebel, o CEO da Vivo, Christian Gebara, discutiu a transição de mercado que a operadora, com 26 anos de presença no Brasil, tem vivenciado. O painel, intitulado Innovation and Digital Transformation: Beyond Telecommunications, aconteceu na tarde desta quarta-feira (9), no primeiro dia do South Summit Brazil, em Porto Alegre."Há 26 anos, o que tínhamos era apenas telefonia fixa. Hoje, o 'core' do negócio é a conexão. A conexão móvel e fixa por meio da fibra", disse, destacando que a Vivo opera em cerca de 30 milhões de domicílios. "Hoje em dia dá para dizer que a Vivo é tudo, menos só uma operadora telefônica, não é?", provocou a colunista do JC. Além da conexão, a Vivo tem investido em empresas de outros setores, como saúde, fintechs (startups financeiras) e educação."A digitalização aproxima, então por que não investir em outros negócios ligados à conexão?", refletiu o CEO. Atualmente, cerca de 10% da receita da Vivo provém desses novos segmentos, somando quase R$ 6 bilhões. Outro braço da empresa é o varejo e a presença física. "Temos muitos serviços digitais, mas é necessário ter lojas físicas. Temos 60 milhões de clientes e 116 milhões de acessos", afirmou. A big data da Vivo é a maior do Brasil, além da companhia contar com vendas tanto no modelo B2B (Business to Business) quanto B2C (Business to Consumer). B2B refere-se a transações comerciais entre empresas, enquanto B2C envolve negócios entre empresas e consumidores finais.Questionado por Patricia, Gebara ressaltou que a inovação aberta foi crucial para acelerar a transição do modelo de negócio. "Estruturamos a companhia para isso, para que, hoje, possamos alcançar conquistas importantes. Vimos que podíamos fazer parcerias, mas também precisávamos investir em outros negócios", afirmou, citando uma empresa de consórcios que oferece consórcio de smartphones, algo inovador para o mercado do ramo, para clientes da Vivo, e uma empresa de telemedicina. "Essa empresa de telemedicina pode ser utilizada pelos nossos clientes, mas também é um serviço para nossos colaboradores", acrescentou. Atualmente, a Vivo conta com 33 mil colaboradores. A quantidade de serviços faz com que a operadora tenha clientes recorrentes em diversas frentes.Sobre inteligência artificial, tema muito debatido nesta edição do South Summit Brazil, ele mencionou que a empresa a utiliza em seus processos e que o uso da tecnologia já reduziu em 10% o tempo de chamadas nos call centers.
Em um bate-papo com a colunista do Jornal do Comércio, Patricia Knebel, o CEO da Vivo, Christian Gebara, discutiu a transição de mercado que a operadora, com 26 anos de presença no Brasil, tem vivenciado. O painel, intitulado Innovation and Digital Transformation: Beyond Telecommunications, aconteceu na tarde desta quarta-feira (9), no primeiro dia do South Summit Brazil, em Porto Alegre.

"Há 26 anos, o que tínhamos era apenas telefonia fixa. Hoje, o 'core' do negócio é a conexão. A conexão móvel e fixa por meio da fibra", disse, destacando que a Vivo opera em cerca de 30 milhões de domicílios. "Hoje em dia dá para dizer que a Vivo é tudo, menos só uma operadora telefônica, não é?", provocou a colunista do JC. Além da conexão, a Vivo tem investido em empresas de outros setores, como saúde, fintechs (startups financeiras) e educação.

"A digitalização aproxima, então por que não investir em outros negócios ligados à conexão?", refletiu o CEO. Atualmente, cerca de 10% da receita da Vivo provém desses novos segmentos, somando quase R$ 6 bilhões. Outro braço da empresa é o varejo e a presença física. "Temos muitos serviços digitais, mas é necessário ter lojas físicas. Temos 60 milhões de clientes e 116 milhões de acessos", afirmou. A big data da Vivo é a maior do Brasil, além da companhia contar com vendas tanto no modelo B2B (Business to Business) quanto B2C (Business to Consumer). B2B refere-se a transações comerciais entre empresas, enquanto B2C envolve negócios entre empresas e consumidores finais.

Questionado por Patricia, Gebara ressaltou que a inovação aberta foi crucial para acelerar a transição do modelo de negócio. "Estruturamos a companhia para isso, para que, hoje, possamos alcançar conquistas importantes. Vimos que podíamos fazer parcerias, mas também precisávamos investir em outros negócios", afirmou, citando uma empresa de consórcios que oferece consórcio de smartphones, algo inovador para o mercado do ramo, para clientes da Vivo, e uma empresa de telemedicina. "Essa empresa de telemedicina pode ser utilizada pelos nossos clientes, mas também é um serviço para nossos colaboradores", acrescentou. Atualmente, a Vivo conta com 33 mil colaboradores. A quantidade de serviços faz com que a operadora tenha clientes recorrentes em diversas frentes.

Sobre inteligência artificial, tema muito debatido nesta edição do South Summit Brazil, ele mencionou que a empresa a utiliza em seus processos e que o uso da tecnologia já reduziu em 10% o tempo de chamadas nos call centers.

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