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Publicada em 08 de Abril de 2025 às 10:03

Dólar reduz queda intradia em meio à cautela por tarifas

Os rendimentos dos Treasuries renovaram máximas, após caírem mais cedo

Os rendimentos dos Treasuries renovaram máximas, após caírem mais cedo

Arte/Jc
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Agências
O dólar desacelera a queda intradia no mercado à vista na manhã desta terça-feira (8), que se alinha à desvalorização predominante da divisa americana no exterior frente às moedas emergentes e também às principais em manhã de correção técnica global.Na segunda-feira (7), o dólar à vista avançou a R$ 5,9106 (+1,30%), maior valor de fechamento desde 28 de fevereiro (R$ 5,9163), ampliando o ganho a 3,60% nos cinco primeiros pregões de abril. Apesar do alívio, persiste a cautela sobre tarifas, em especial o embate entre os EUA e a China.Os rendimentos dos Treasuries renovaram máximas, após caírem mais cedo.A China já respondeu que tomará novas "contramedidas resolutas" se os EUA ampliarem as tarifas ao país asiático, após o presidente Donald Trump dar um prazo até às 13h de Brasília desta terça para Pequim remover a tarifa recíproca de 34% imposta em retaliação aos 34% dos EUA sobre produtos chineses, na semana passada. Trump ameaça com sobretaxa adicional de 50%, totalizando 104%, considerando ainda os 20% aplicados em março sobre a China devido ao comércio de fentanil aos EUA.A partir de quarta-feira (9), as novas tarifas recíprocas mais altas entram em vigor para países asiáticos, incluindo a China, e a União Europeia (20%), que também se prepara para adotar retaliações conjuntas.O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) definiu a chamada fixação do yuan em 7,2038 em relação ao dólar nesta terça-feira. Foi a primeira vez desde setembro de 2023 que a taxa de referência ultrapassou 7,20. O limite observado de perto é visto como um indicador da atitude de Pequim em relação ao suporte à moeda em meio à guerra comercial com os EUA.O Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que os países que não realizaram retaliações às tarifas anunciadas pela Casa Branca terão prioridade nas negociações, nas quais o presidente americano, Donald Trump, estará pessoalmente envolvido.No mercado local, o setor público consolidado teve déficit primário de R$ 18,973 bilhões em fevereiro, o melhor resultado para o mês desde 2022 e menor que o déficit esperado no mercado (R$ 26,250 bilhões). Em 2025 até fevereiro, houve superávit de R$ 85,122 bilhões (4,43% do PIB) e em 12 meses, déficit de R$ 15,885 bi (0,13% do PIB).O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou a 0,05% na primeira prévia de abril, após alta de 0,29% na mesma leitura do mês de março, segundo a FGV.
O dólar desacelera a queda intradia no mercado à vista na manhã desta terça-feira (8), que se alinha à desvalorização predominante da divisa americana no exterior frente às moedas emergentes e também às principais em manhã de correção técnica global.

Na segunda-feira (7), o dólar à vista avançou a R$ 5,9106 (+1,30%), maior valor de fechamento desde 28 de fevereiro (R$ 5,9163), ampliando o ganho a 3,60% nos cinco primeiros pregões de abril. Apesar do alívio, persiste a cautela sobre tarifas, em especial o embate entre os EUA e a China.

Os rendimentos dos Treasuries renovaram máximas, após caírem mais cedo.

A China já respondeu que tomará novas "contramedidas resolutas" se os EUA ampliarem as tarifas ao país asiático, após o presidente Donald Trump dar um prazo até às 13h de Brasília desta terça para Pequim remover a tarifa recíproca de 34% imposta em retaliação aos 34% dos EUA sobre produtos chineses, na semana passada. Trump ameaça com sobretaxa adicional de 50%, totalizando 104%, considerando ainda os 20% aplicados em março sobre a China devido ao comércio de fentanil aos EUA.

A partir de quarta-feira (9), as novas tarifas recíprocas mais altas entram em vigor para países asiáticos, incluindo a China, e a União Europeia (20%), que também se prepara para adotar retaliações conjuntas.

O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) definiu a chamada fixação do yuan em 7,2038 em relação ao dólar nesta terça-feira. Foi a primeira vez desde setembro de 2023 que a taxa de referência ultrapassou 7,20. O limite observado de perto é visto como um indicador da atitude de Pequim em relação ao suporte à moeda em meio à guerra comercial com os EUA.

O Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que os países que não realizaram retaliações às tarifas anunciadas pela Casa Branca terão prioridade nas negociações, nas quais o presidente americano, Donald Trump, estará pessoalmente envolvido.

No mercado local, o setor público consolidado teve déficit primário de R$ 18,973 bilhões em fevereiro, o melhor resultado para o mês desde 2022 e menor que o déficit esperado no mercado (R$ 26,250 bilhões). Em 2025 até fevereiro, houve superávit de R$ 85,122 bilhões (4,43% do PIB) e em 12 meses, déficit de R$ 15,885 bi (0,13% do PIB).

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou a 0,05% na primeira prévia de abril, após alta de 0,29% na mesma leitura do mês de março, segundo a FGV.

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