O Rio Grande do Sul registrou, em fevereiro, um saldo de 30,6 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 174,6 mil admissões e 143,9 mil desligamentos no mês. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O resultado é positivo também para o primeiro bimestre do ano, período em que o Estado soma 57,6 mil novas vagas formais. Já nos últimos 12 meses, o saldo registrado no Rio Grande do Sul é de 75,3 mil empregos. O estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas formalizadas trabalhando no Estado, chegou a 2,89 milhões de pessoas.
Em fevereiro, o Rio Grande do Sul apresentou desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O destaque foi o setor da Indústria, que terminou o mês com um saldo de 16.013 vagas. Na sequência aparecem os Serviços (12.954), o Comércio (2.521) e a Construção (1.375). Apenas o setor da Agropecuária registrou queda no mês (-2.170).
No Estado, as novas vagas com carteira assinada foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (17.611). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (12.966) com as vagas no Rio Grande do Sul. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado: 8.047.
A capital Porto Alegre foi o município com melhor saldo no Estado em fevereiro, com 4.686 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 584,2 mil empregos formais ativos. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no mês de fevereiro no Estado aparecem Santa Cruz do Sul (3.776), Caxias do Sul (2.329), Venâncio Aires (1.578) e Canoas (1.295).
O Brasil gerou 431,9 mil postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro. É o número mais expressivo para o mês da série histórica do Novo Caged. O resultado é superior às 307 mil vagas de fevereiro de 2024, às 252 mil registradas no mesmo mês em 2023, às 353 mil de 2022, às 397 mil de 2021 e às 217 mil de 2020.
O resultado de fevereiro é fruto da diferença entre o total de 2,5 milhões de pessoas admitidas e 2,1 milhões de desligamentos em todo o País. Com os números registrados em janeiro e fevereiro, o País acumula saldo de mais de meio milhão de vagas formais no ano: 576 mil. Em relação ao estoque total de pessoas empregadas no País, o Brasil registra 47,7 milhões de empregos formais, crescimento de 0,91% em relação a janeiro.
No mês, todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram números positivos no País. Destaque para o setor de Serviços, que respondeu pela criação de 254,8 mil vagas. Em seguida aparecem Indústria (69,8 mil), Comércio (46,5 mil), Construção (40,8 mil) e Agropecuária (19,8 mil).