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Publicada em 27 de Março de 2025 às 12:21

Pacto Alegre completa seis anos e alcança marca de 110 integrantes

Audy destacou o apoio dado à iniciativa, que completou seis anos

Audy destacou o apoio dado à iniciativa, que completou seis anos

TÂNIA MEINERZ/JC
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Luciane Medeiros
Luciane Medeiros Editora Assistente
A 10ª edição da Mesa do Pacto Alegre apresentou nesta quinta-feira (27) os projetos realizados pela iniciativa e os próximos desafios. O Pacto Alegre foi criado há seis anos e é formado por representantes de universidades, sociedade civil, poder público e iniciativa privada. O intuito é tornar a capital gaúcha um polo de inovação, tecnologia e empreendedorismo.
A 10ª edição da Mesa do Pacto Alegre apresentou nesta quinta-feira (27) os projetos realizados pela iniciativa e os próximos desafios. O Pacto Alegre foi criado há seis anos e é formado por representantes de universidades, sociedade civil, poder público e iniciativa privada. O intuito é tornar a capital gaúcha um polo de inovação, tecnologia e empreendedorismo.
Durante o encontro realizado na Unisinos, foi anunciado o apoio do Instituto Regenera RS, associação sem fins lucrativos criada pela família Gerdau Johannpeter. Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Pucrs e do Tecnopuc, destacou o apoio de empresários, governo municipal, entidades e reitores.
O Pacto Alegre começou com 77 integrantes e conta atualmente com 110. Desde a semana passada, a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) passou a integrar a Aliança para a Inovação, se juntando à Ufrgs, Pucrs e Unisinos. “O propósito enquanto Aliança é que a pesquisa, a academia, seja fonte de inspiração. Mas que a pesquisa tenha solidez com ações que possam fortalecer o ecossistema e a periferia também possa participar”, disse o reitor da Unisinos, Padre Sérgio Mariucci, que representou as quatro universidades.
O prefeito Sebastião Melo elogiou o papel do Pacto na transformação de Porto Alegre em uma cidade inovadora e o surgimento de espaços como o Instituto Caldeira e o parque tecnológico da Pucrs, além da importância de ações voltadas à educação e combate da desigualdade social para promover o desenvolvimento econômico no Brasil. Melo citou o aniversário da Capital, celebrado nesta quarta-feira (26). “Temos muito a comemorar nos 253 anos. Uma crise do tamanho que abateu nosso Rio Grande do Sul trouxe dois dilemas e uma enorme capacidade da nossa resiliência. Não tenho dúvidas que nosso Estado será maior e nossa cidade será maior”, afirmou.
“Estamos chegando aos seis anos de Pacto Alegre e a gente trabalhou muito no sentido de conectar, gerar essa rede, usar a força das instituições. Já superamos o desafio da continuidade, muitos dos líderes da primeira mesa já mudaram nas universidades, nas entidades, e a gente demonstrou que é possível fazer um projeto de longo prazo que tenha esse compromisso de ir se reconectando a cada momento para que a gente possa garantir que os desafios mais complexos, que demandam mais tempo, de fato, consigam ser impactados de forma considerável por ações que possam se desenvolver ao longo de um de um horizonte mais longo”, salientou o coordenador do Pacto, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho.
O portfólio do Pacto Alegre é composto por 52 projetos, dos quais mais 40 já foram colocados em prática. Entre eles estão Cidade das Startups, Cidade Educadora e Territórios Inovadores, que têm como propósito o desenvolvimento econômico e social através de soluções inovadoras, além da realização do South Summit na Capital. “O Pacto conseguiu acelerar e trazer o South Summit, posicionando Porto Alegre com um evento de repercussão global. Era extremamente importante mostrar nossa cidade como viável”, comentou Luiz Carlos.
Ricardo Gomes, head de Comunicação no Pacto Alegre, apresentou outros projetos implementados ligados à imagem da cidade, como o Marca de POA e o Destino POA, ainda em desenvolvimento. “O portal Destino POA é outra ação que ajuda a divulgar a cidade, que cresce como destino turístico”, exemplificou.
A atuação junto ao Pacto Alegre é realizada de forma voluntária. A exceção são os dois consultores, o espanhol Josep Piqué, e o colombiano Santiago Uribe. Luiz Carlos não descarta que no futuro a iniciativa seja transformada em uma Organização Social (OS) para evitar que sofra uma fragilidade institucional eventual. A medida proporcionaria um apoio administrativo melhor, viabilizando a canalização de recursos importantes para o desenvolvimento de projetos.

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