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Publicada em 24 de Março de 2025 às 11:40

Haddad diz acreditar que País poderá surpreender positivamente com inflação este ano

Para ele, há espaço para surpresas positivas no front inflacionário

Para ele, há espaço para surpresas positivas no front inflacionário

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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Agências
Além de ter transmitido uma mensagem de otimismo em relação às contas públicas para esse ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também disse durante evento do jornal Valor Econômico na manhã desta segunda-feira (24), em São Paulo, acreditar que o País poderá se surpreender positivamente com a inflação este ano.
Além de ter transmitido uma mensagem de otimismo em relação às contas públicas para esse ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também disse durante evento do jornal Valor Econômico na manhã desta segunda-feira (24), em São Paulo, acreditar que o País poderá se surpreender positivamente com a inflação este ano.
"Acredito que podemos nos surpreender positivamente com a inflação este ano", afirmou o ministro.

Para ele, há espaço para surpresas positivas no front inflacionário porque, na visão dele, a taxa de câmbio, a taxa de juro e geopolítica poderão de comportar de forma que venham a melhorar da inflação. Ou seja, a reduzir os impulsos inflacionários. No ano passado, além dos impactos decorrentes do clima sobre as safras agrícolas no Brasil e no mundo, houve também a comunicação errática do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) que acabou contribuindo para a desorganização das economias pelo mundo e, também, do Brasil.

O Fed, de acordo com Haddad, fez algumas comunicações indicando passos que tomaria e que depois não foram feitos.

Para esse ano, segundo espera o ministro, estas mesmas coisas não deverão se repetir. A safra agrícola promete ser mais uma vez recorde, o desenho que está sendo delineado na geopolítica, de acordo com ele, pode abrir novas janelas de oportunidades para as exportações brasileiras com consequências para a valorização do real frente ao dólar, reduzindo assim os impulsos inflacionários.

Perguntado sobre o que espera em relação à condução da política monetária daqui para frente - é bom lembrar que desde dezembro o Banco Central aumentou em 3 pontos a taxa de juros e que essa alta foi encomendada na gestão de Roberto Campos Neto -, o ministro evitou fazer um comentário direto sobre o tema, mas reiterou que este ano haverá margem de manobra maior que em 2024.

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