De Novo Hamburgo
Unindo a expertise na área calçadista, inovação e sustentabilidade, a 48ª Fimec (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes) encerra nesta quinta-feira (20). Em três dias de evento, a feira reuniu cerca de 400 expositores e representantes de diferentes empresas nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos.
O evento superou a expectativa de 20 mil visitantes, contabilizando 22 mil pessoas, segundo a organização da feira. “Essa foi uma grande Fimec. Essa quarta-feira foi o melhor dia que já tivemos. O que precisamos é de estandes cheios”, destaca Márcio Jung, diretor-presidente da Fenac, organização promotora da Fimec. Ainda de acordo com ele, a presença da indústria local é massiva.
O evento superou a expectativa de 20 mil visitantes, contabilizando 22 mil pessoas, segundo a organização da feira. “Essa foi uma grande Fimec. Essa quarta-feira foi o melhor dia que já tivemos. O que precisamos é de estandes cheios”, destaca Márcio Jung, diretor-presidente da Fenac, organização promotora da Fimec. Ainda de acordo com ele, a presença da indústria local é massiva.
“O empresário gaúcho compreende que não é necessário viajar o mundo para chegar em algum lugar porque o mundo vem até ele. Estamos próximos do aeroporto, da autonomia de Porto Alegre e dos empresários de Nova Petrópolis”, complementa.
-
LEIA TAMBÉM: 48ª Fimec começa com expectativa de crescimento do setor coureiro-calçadista na América Latina
Com o tema "Onde Sustentabilidade, Negócios e Relacionamento se Encontram” empresas de 25 países colocaram seus produtos nos corredores da exposição. Entre os destaques, a participação de empresas chinesas. “O que está acontecendo na Fimec, em relação à China, não é específico, já acontece com outros setores da indústria”, avalia o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abrameq), André da Rocha.
O evento reuniu a cadeia produtiva do setor coureiro-calçadista, a partir da exibição de inovações, tecnologias e tendências em couros, produtos químicos, componentes, máquinas e equipamentos. Em sua fala, na coletiva de encerramento, o presidente executivo do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), José Fernando Bello, destacou a participação “intensa” do setor de couro, considerando que apenas 20% do produto fica no mercado interno. “Estamos buscando reforço do governo federal para ampliar a utilização do couro”, reforça.
O evento reuniu a cadeia produtiva do setor coureiro-calçadista, a partir da exibição de inovações, tecnologias e tendências em couros, produtos químicos, componentes, máquinas e equipamentos. Em sua fala, na coletiva de encerramento, o presidente executivo do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), José Fernando Bello, destacou a participação “intensa” do setor de couro, considerando que apenas 20% do produto fica no mercado interno. “Estamos buscando reforço do governo federal para ampliar a utilização do couro”, reforça.
A edição deste ano também contou com linhas de crédito direcionadas. “Alguns bancos fizeram linhas específicas para a Fimec. Agora, temos que potencializar o pré-feira para a próxima edição”, explicou Rocha. Outro ponto em destaque é a Fábrica Conceito, que demonstra a produção de calçados e bolsas em tempo real. Localizada no térreo, ela conta com diferentes tipos de demonstrações, incluindo a produção de chuteiras realizada por estudantes do Senai.
O projeto tem a participação de 60 colaboradores, a maioria profissionais contratados do mercado de trabalho. Durante os três dias de operação, foram desenvolvidos 2.750 pares de calçados das marcas Piccadilly (900), Novopé (450), Marluvas (600) e CFP Senai (800), além de 120 bolsas das marcas Arezzo e Schutz. O projeto também apresenta diversas inovações, demonstrando ao público visitante o potencial tecnológico e sustentável da indústria de insumos, máquinas e equipamentos.
A 49º edição está prevista para ocorrer entre os dias 3 e 5 de março de 2026.
O projeto tem a participação de 60 colaboradores, a maioria profissionais contratados do mercado de trabalho. Durante os três dias de operação, foram desenvolvidos 2.750 pares de calçados das marcas Piccadilly (900), Novopé (450), Marluvas (600) e CFP Senai (800), além de 120 bolsas das marcas Arezzo e Schutz. O projeto também apresenta diversas inovações, demonstrando ao público visitante o potencial tecnológico e sustentável da indústria de insumos, máquinas e equipamentos.
A 49º edição está prevista para ocorrer entre os dias 3 e 5 de março de 2026.
Empresas ampliam uso da tecnologia chinesa
A China esteve presente tanto direta quanto indiretamente, por meio de iniciativas desenvolvidas em empresas gaúchas, como é o caso da transferência de tecnologia feita pela FCC, de Campo Bom. Na 48º Fimec, a empresa lançou a produção local do ETPU (poliuretano termoplástico expandido).
Conforme a explicação do CEO Marcelo Reichert, trata-se de um material com “bolinhas de gás” que torna o calçado leve e macio, e “com uma excelente memória, que devolve o formato”. Para o desenvolvimento da tecnologia, um acordo foi firmado com uma empresa da China. “Iremos utilizar a nossa pesquisa de desenvolvimento para customizar essa tecnologia para nossos clientes”, complementa.
A FCC é uma das empresas com demonstração das atividades na Fábrica Conceito, durante a Fimec. “Está sendo uma feira fantástica. Tivemos um lançamento muito bacana, inédito no Brasil (ETPU) e o interesse das pessoas está gigantesco”.
Conforme a explicação do CEO Marcelo Reichert, trata-se de um material com “bolinhas de gás” que torna o calçado leve e macio, e “com uma excelente memória, que devolve o formato”. Para o desenvolvimento da tecnologia, um acordo foi firmado com uma empresa da China. “Iremos utilizar a nossa pesquisa de desenvolvimento para customizar essa tecnologia para nossos clientes”, complementa.
A FCC é uma das empresas com demonstração das atividades na Fábrica Conceito, durante a Fimec. “Está sendo uma feira fantástica. Tivemos um lançamento muito bacana, inédito no Brasil (ETPU) e o interesse das pessoas está gigantesco”.
Para viabilizar a produção em larga escala, a FCC investe na construção de um novo prédio em sua sede, na área industrial de Campo Bom. Serão investidos mais de R$ 50 milhões.