De Caxias do Sul
A Randoncorp encerrou 2024 com a maior receita líquida consolidada da sua história de 76 anos, alcançando R$ 11,9 bilhões, aumento de 9,4% na comparação com o exercício anterior. O lucro líquido de R$ 408,1 milhões é 7% superior ao de 2023 e a margem líquida fechou em 3,4%, levemente abaixo do ano anterior, de 3,5%. Os dados constam do balanço financeiro divulgado na quarta-feira (19) e detalhado pela gestão do conglomerado para analistas de mercado em teleconferência na manhã de ontem.
O ebitda ajustado chegou a R$ 1,6 bilhão, alta de 6% em relação a 2023, com margem de 14%. De acordo com a companhia, o ano reuniu conquistas relevantes em diferentes verticais da companhia, principalmente pela expansão dos negócios no exterior e em segmentos como a reposição. “Fechamos um ano repleto de movimentos estratégicos, fundamentais para a perenidade dos negócios. O foco agora está na integração das novas empresas e na busca pela captura de sinergias. Com isso, ampliaremos a rentabilidade e reduziremos a alavancagem, ainda dentro do próximo ciclo”, destacou o CFO Paulo Prignolato.
No mercado externo, a empresa teve receita líquida de US$ 437,8 milhões, recuo de 6,2% em relação a 2023. O resultado se deve à queda de 26,8% nas exportações, as quais somaram US$ 142,5 milhões. Já as receitas das operações localizadas no exterior somaram R$ 295,3 milhões, alta de 8,6%.
Ao longo do ano, o conglomerado aportou R$ 1,576 bilhão, aumento de 66%, com destaque para os investimentos não orgânicos, na ordem de R$ 633 milhões, alta de 367% sobre 2023. Para investimentos orgânicos foram destinados R$ 460 milhões, incremento de 32,6%, e para integralização de capital, R$ 482 milhões, acréscimo de 3,7%.
A dívida líquida, sem incluir valores do Banco Randon, fechou em R$ 2,6 bilhões, alta de 63%. De acordo com a companhia, o crescimento se deve, principalmente, pela captação de recursos para a aquisição da EBS na ordem de R$ 477 milhões, e o maior custo médio da dívida no mercado nacional pela elevação da taxa Selic.
No mercado externo, a empresa teve receita líquida de US$ 437,8 milhões, recuo de 6,2% em relação a 2023. O resultado se deve à queda de 26,8% nas exportações, as quais somaram US$ 142,5 milhões. Já as receitas das operações localizadas no exterior somaram R$ 295,3 milhões, alta de 8,6%.
Ao longo do ano, o conglomerado aportou R$ 1,576 bilhão, aumento de 66%, com destaque para os investimentos não orgânicos, na ordem de R$ 633 milhões, alta de 367% sobre 2023. Para investimentos orgânicos foram destinados R$ 460 milhões, incremento de 32,6%, e para integralização de capital, R$ 482 milhões, acréscimo de 3,7%.
A dívida líquida, sem incluir valores do Banco Randon, fechou em R$ 2,6 bilhões, alta de 63%. De acordo com a companhia, o crescimento se deve, principalmente, pela captação de recursos para a aquisição da EBS na ordem de R$ 477 milhões, e o maior custo médio da dívida no mercado nacional pela elevação da taxa Selic.
Guidance ainda em análise
A empresa ainda não estabeleceu o guidance para 2025, o que deve ser anunciado ao longo do mês de abril. Daniel Randon, presidente do grupo, adiantou, no entanto, que o ano será desafiador. Já há, porém, uma expectativa em relação ao comportamento das verticais que formam o grupo.
Para autopeças, a projeção é de ampliação dos negócios no segmento de máquinas agrícolas, principalmente pela conquista de novos clientes e homologação de produtos; expansão das receitas de reposição, especialmente pela captura de sinergias com a EBS e adição de capacidade produtiva de fundidos, com a Castertech Mogi Guaçu; ramp up de produção da Suspensys Mogi Guaçu, com inauguração programada para o primeiro semestre do ano; e entrada no mercado norte-americano de eixos e suspensões por meio da AXN desde o mês passado.
Na vertical controle de movimento, o foco será na consolidação e integração dos resultados e captura de sinergias da Dacomsa, empresa mexicana adquirida no final do ano passado. Na avaliação da empresa, o ambiente de negócios é favorável, com a continuidade da demanda do mercado de reposição, impulsionada por cenário de juros altos e menor nível de vendas de veículos novos, e investimentos em automação no centro de distribuição do site Extrema e na construção da subestação de energia do site Fremax.
Para a vertical montadora a conduta é de cautela. Apesar da expectativa de safra recorde no Brasil, que pode gerar demanda de semirreboques para o transporte de grãos, a empresa aponta a alta dos juros como ponto de atenção para os próximos meses. Como prioridade está a execução do plano de recuperação operacional por meio de automação e eficiência nas unidades fabris, principalmente na localizada em Araraquara (SP).
A gestão cita como variantes positivas o mercado aquecido no segmento industrial e a recuperação gradativa das exportações para os países da América do Sul, em especial a Argentina. A Hercules, empresa localizada nos Estados Unidos, já tem carteira de pedidos na ordem de 2 mil unidades para o ano.
Na vertical de serviços financeiros, a expectativa em consórcios é de expansão da oferta de soluções financeiras e digitais para o segmento de logística, especialmente pela aquisição da Delta, em janeiro deste ano. A empresa ainda trabalha no fortalecimento da Rands como plataforma completa de serviços, o que deve alavancar negócios para a vertical. Destaque para a conquista de novos negócios pela joint venture Addiante, que fechou, em dezembro passado, contrato para a locação de 1,6 veículos para a Ambipar.
Na vertical tecnologia avançada, a Auttom segue entregando os projetos, com carteira ativa no exterior, apesar da cautela do mercado na virada para 2025. Também terá início da oferta dos serviços de sistema avançado de assistência ao condutor e a NIONE tem em carteira cerca de 80 projetos de nanotecnologia em produtos de clientes.
Para autopeças, a projeção é de ampliação dos negócios no segmento de máquinas agrícolas, principalmente pela conquista de novos clientes e homologação de produtos; expansão das receitas de reposição, especialmente pela captura de sinergias com a EBS e adição de capacidade produtiva de fundidos, com a Castertech Mogi Guaçu; ramp up de produção da Suspensys Mogi Guaçu, com inauguração programada para o primeiro semestre do ano; e entrada no mercado norte-americano de eixos e suspensões por meio da AXN desde o mês passado.
Na vertical controle de movimento, o foco será na consolidação e integração dos resultados e captura de sinergias da Dacomsa, empresa mexicana adquirida no final do ano passado. Na avaliação da empresa, o ambiente de negócios é favorável, com a continuidade da demanda do mercado de reposição, impulsionada por cenário de juros altos e menor nível de vendas de veículos novos, e investimentos em automação no centro de distribuição do site Extrema e na construção da subestação de energia do site Fremax.
Para a vertical montadora a conduta é de cautela. Apesar da expectativa de safra recorde no Brasil, que pode gerar demanda de semirreboques para o transporte de grãos, a empresa aponta a alta dos juros como ponto de atenção para os próximos meses. Como prioridade está a execução do plano de recuperação operacional por meio de automação e eficiência nas unidades fabris, principalmente na localizada em Araraquara (SP).
A gestão cita como variantes positivas o mercado aquecido no segmento industrial e a recuperação gradativa das exportações para os países da América do Sul, em especial a Argentina. A Hercules, empresa localizada nos Estados Unidos, já tem carteira de pedidos na ordem de 2 mil unidades para o ano.
Na vertical de serviços financeiros, a expectativa em consórcios é de expansão da oferta de soluções financeiras e digitais para o segmento de logística, especialmente pela aquisição da Delta, em janeiro deste ano. A empresa ainda trabalha no fortalecimento da Rands como plataforma completa de serviços, o que deve alavancar negócios para a vertical. Destaque para a conquista de novos negócios pela joint venture Addiante, que fechou, em dezembro passado, contrato para a locação de 1,6 veículos para a Ambipar.
Na vertical tecnologia avançada, a Auttom segue entregando os projetos, com carteira ativa no exterior, apesar da cautela do mercado na virada para 2025. Também terá início da oferta dos serviços de sistema avançado de assistência ao condutor e a NIONE tem em carteira cerca de 80 projetos de nanotecnologia em produtos de clientes.