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Publicada em 19 de Março de 2025 às 11:09

Estiagem e crédito alternativo serão temas discutidos pelo setor cerealista, diz Goergen

Jerônimo Goergen vai presidir a Acebra até 2027

Jerônimo Goergen vai presidir a Acebra até 2027

Arquivo pessoal/Divulgação/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
Temas como a criação de crédito alternativo para o setor cerealista e a discussão de propostas para combater a estiagem no Rio Grande do Sul vão marcar a segunda gestão de Jerônimo Goergen, que foi reeleito para a presidência da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra). Para o novo mandato, de dois anos, o dirigente afirma que também será prioridade a análise de uma ação judicial questionando o pagamento do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural).
Temas como a criação de crédito alternativo para o setor cerealista e a discussão de propostas para combater a estiagem no Rio Grande do Sul vão marcar a segunda gestão de Jerônimo Goergen, que foi reeleito para a presidência da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra). Para o novo mandato, de dois anos, o dirigente afirma que também será prioridade a análise de uma ação judicial questionando o pagamento do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural).
"É um tema que impacta diretamente a competitividade das empresas cerealistas. Nosso objetivo é defender os interesses do setor e buscar segurança jurídica, garantindo condições mais justas para a atuação no mercado", destaca.

O presidente da Acebra informa que no dia 29 de abril, em São Paulo, será feita uma solenidade de posse da diretoria e a comemoração dos 20 anos associação. "É um evento que vai marcar a chegada da associação a São Paulo. Estamos consolidando o papel político da entidade e trabalhando na ampliação das associações nos estados", explica. Para o segundo mandato, Goergen comenta que a entidade vai debater o tema da biotecnologia, que, segundo o dirigente, está sendo usada como barreira comercial. "Estamos focados na discussão do tema no cenário internacional e o que isso afeta o mercado", destaca.
Goergen afirma que a entidade está tentando construir mecanismos de crédito alternativo para o setor cerealista, porque cada vez mais o crédito é privado. "Criamos, em novembro, a CerealCred, que é o braço financeiro do setor", destaca. Outra ação da associação será a discussão em nível nacional sobre o tema da armazenagem. "No Rio Grande do Sul, sobram armazéns. Porém, no restante do Brasil, faltam armazéns", acrescenta. Segundo o dirigente, é um problema para o produtor porque está relacionada a questão da infraestrutura especialmente no tema da armazenagem. No Rio Grande Sul, a diretoria da Acebra pretende discutir ações relacionadas a estiagem que afeta o Estado nos últimos anos.
Nos primeiros dois anos da sua gestão, Goergen liderou iniciativas na Acebra, como a realização de duas edições do Congresso Cerealista Brasileiro que reuniu empresários, especialistas e autoridades para debater os desafios e oportunidades do setor. Em 2025, a terceira edição do congresso já está confirmada para o Mato Grosso.
Outra iniciativa considerada importante por Goergen foi a atuação da associação durante a reforma tributária. "Trabalhamos na entidade para que a proposta de Reforma Tributária que tramitava no Congresso Nacional fosse minimamente justa e não onerasse ainda mais as empresas do setor cerealista", comenta o dirigente.

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