Depois de décadas de esquecimento, o incentivo às ferrovias nacionais está de volta, com aportes previstos no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que deve investir até R$ 1,5 trilhão até 2026 em todos os estados da federação, e mais R$ 0,5 trilhão após esse período. Nessa perspectiva, surgem projetos como o da Sultrens, que pretende conectar Porto Alegre a Gramado, com base no Marco Institucional das Ferrovias, de 2021, e na legislação do governo estadual, de 2023. Essa legislação autoriza o setor privado a operar serviços ferroviários por 99 anos, desde que estejam alinhados com a política governamental e sejam autosustentáveis, sem a utilização de recursos públicos.
Embora traga vantagens para o meio ambiente e para a economia, as malhas ferroviárias, de diferentes tipos, exigem cuidados ambientais, conforme ressalta Evandro Eifler Neto, Diretor de Engenharia da Arvut, consultoria especializada em meio ambiente. "É necessário considerar o impacto social, pois os traçados podem exigir desapropriações e afetar comunidades, o que demanda um trabalho extensivo de comunicação", afirmou. Além disso, nos locais onde não é possível desapropriar moradores, é fundamental atentar para o conforto acústico. "Existem ruídos e vibrações com a passagem dos trens. Há tecnologias mais silenciosas, além das barreiras acústicas, mas o mais importante é realizar um acompanhamento periódico da manutenção", explicou.
Ele também destacou a supressão de vegetação e o afastamento da fauna como um dos principais desafios. "Muitos animais se afastam quando a vegetação é removida. A vegetação que pode ser retirada deve ser replantada em outras áreas. A recomendação é fazer um planejamento detalhado e um plano de obra bem estruturado", acrescentou Neto.
Apesar dessas ressalvas, ele reforça que o modal ferroviário é sustentável e estratégico para um país de dimensões continentais como o Brasil. "É um meio eficiente, reduzindo os impactos dos gases de efeito estufa emitidos por automóveis e caminhões, além de ser produtivo para o escoamento da produção e o transporte de cargas", afirmou. Além disso, o modal ferroviário impulsiona o turismo e gera muitos empregos nas regiões atendidas. "Considerando as mudanças climáticas que estamos enfrentando, investir neste tipo de transporte é uma excelente ideia, e o projeto de Gramado a Porto Alegre está dentro dessa linha, o que torna o projeto muito interessante", concluiu.
Embora traga vantagens para o meio ambiente e para a economia, as malhas ferroviárias, de diferentes tipos, exigem cuidados ambientais, conforme ressalta Evandro Eifler Neto, Diretor de Engenharia da Arvut, consultoria especializada em meio ambiente. "É necessário considerar o impacto social, pois os traçados podem exigir desapropriações e afetar comunidades, o que demanda um trabalho extensivo de comunicação", afirmou. Além disso, nos locais onde não é possível desapropriar moradores, é fundamental atentar para o conforto acústico. "Existem ruídos e vibrações com a passagem dos trens. Há tecnologias mais silenciosas, além das barreiras acústicas, mas o mais importante é realizar um acompanhamento periódico da manutenção", explicou.
Ele também destacou a supressão de vegetação e o afastamento da fauna como um dos principais desafios. "Muitos animais se afastam quando a vegetação é removida. A vegetação que pode ser retirada deve ser replantada em outras áreas. A recomendação é fazer um planejamento detalhado e um plano de obra bem estruturado", acrescentou Neto.
Apesar dessas ressalvas, ele reforça que o modal ferroviário é sustentável e estratégico para um país de dimensões continentais como o Brasil. "É um meio eficiente, reduzindo os impactos dos gases de efeito estufa emitidos por automóveis e caminhões, além de ser produtivo para o escoamento da produção e o transporte de cargas", afirmou. Além disso, o modal ferroviário impulsiona o turismo e gera muitos empregos nas regiões atendidas. "Considerando as mudanças climáticas que estamos enfrentando, investir neste tipo de transporte é uma excelente ideia, e o projeto de Gramado a Porto Alegre está dentro dessa linha, o que torna o projeto muito interessante", concluiu.