O anúncio extra oficial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a taxação de 200% sobre vinhos europeus pode ser uma oportunidade para o Brasil. Atualmente, não há um grande consumo de rótulos brasileiros no hemisfério norte, conforme o Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis-RS).
Trump disse que cumprirá a ameaça caso a União Europeia não remova sua tarifa de 50% sobre o uísque americano. Os europeus exportaram € 4,9 bilhões em vinhos para os norte-americanos no ano passado, de acordo com a agência de estatísticas Eurostat. Isso representa 29% das exportações totais de vinho do bloco. A França representou quase metade dos negócios, e a Itália quase 40%.
Trump disse que cumprirá a ameaça caso a União Europeia não remova sua tarifa de 50% sobre o uísque americano. Os europeus exportaram € 4,9 bilhões em vinhos para os norte-americanos no ano passado, de acordo com a agência de estatísticas Eurostat. Isso representa 29% das exportações totais de vinho do bloco. A França representou quase metade dos negócios, e a Itália quase 40%.
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O presidente do Consevitis-RS, Luciano Rebellatto, prevê vantagens e desvantagens para o mercado brasileiro nesta guerra comercial. Segundo ele, um dos pontos negativos seria a possibilidade da União Europeia querer abocanhar mais clientes brasileiros para substituir os norte-americanos, o que provocaria concorrência com a produção local, muito centrada na Serra do Rio Grande do Sul.
“Sabemos que o Brasil está dentro dos acordos comerciais entre Mercosul e União Europeia, que vão acontecer. Então, o Brasil pode ser alvo de vinhos europeus. Há uma possibilidade negativa da Europa enxergar o Brasil como ambiente para colocar seus produtos”, aponta Rebellatto. Ele acredita, no entanto, que haja uma grande parcela de brasileiros que não consome vinhos. Portanto, o aumento de mercado seria positivo para todos.
“Ampliando o número de consumidores, se amplia o número de vinhos. Ali na frente o consumidor vai experimentar outros”, argumenta, sobre a possível chegada de rótulos europeus.
Quanto ao crescimento da inserção do Brasil nos Estados Unidos com a diminuição da europeia, Rebellatto é otimista. “É uma oportunidade sim para o Brasil, pois os nossos produtos poderão chegar ao mercado americano, que é muito grande, com preços mais competitivos. O mercado europeu, que hoje tem uma sobra de vinhos, vai estar concorrendo de forma igual com produtos brasileiros, que têm custo um pouco maior que os europeus”, analisa.
O presidente do Consevitis-RS, Luciano Rebellatto, prevê vantagens e desvantagens para o mercado brasileiro nesta guerra comercial. Segundo ele, um dos pontos negativos seria a possibilidade da União Europeia querer abocanhar mais clientes brasileiros para substituir os norte-americanos, o que provocaria concorrência com a produção local, muito centrada na Serra do Rio Grande do Sul.
“Sabemos que o Brasil está dentro dos acordos comerciais entre Mercosul e União Europeia, que vão acontecer. Então, o Brasil pode ser alvo de vinhos europeus. Há uma possibilidade negativa da Europa enxergar o Brasil como ambiente para colocar seus produtos”, aponta Rebellatto. Ele acredita, no entanto, que haja uma grande parcela de brasileiros que não consome vinhos. Portanto, o aumento de mercado seria positivo para todos.
“Ampliando o número de consumidores, se amplia o número de vinhos. Ali na frente o consumidor vai experimentar outros”, argumenta, sobre a possível chegada de rótulos europeus.
Quanto ao crescimento da inserção do Brasil nos Estados Unidos com a diminuição da europeia, Rebellatto é otimista. “É uma oportunidade sim para o Brasil, pois os nossos produtos poderão chegar ao mercado americano, que é muito grande, com preços mais competitivos. O mercado europeu, que hoje tem uma sobra de vinhos, vai estar concorrendo de forma igual com produtos brasileiros, que têm custo um pouco maior que os europeus”, analisa.