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Publicada em 14 de Março de 2025 às 09:20

Seminário sobre restruturação de empresas é destaque em Porto Alegre

Fábio Siebert, sócio sênior da Grand Hill, escritório especializado em reestruturação de empresas

Fábio Siebert, sócio sênior da Grand Hill, escritório especializado em reestruturação de empresas

Fábio Ortolan/Divulgação/Jc
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Agências
No próximo terça-feira (18), o Hotel Laghetto Stilo Higienópolis, em Porto Alegre (RS), será palco do Seminário Porto Alegre, promovido pela Turnaround Management Association (TMA). O evento reunirá especialistas para debater sobre desafios e oportunidades da recuperação judicial no Brasil.
No próximo terça-feira (18), o Hotel Laghetto Stilo Higienópolis, em Porto Alegre (RS), será palco do Seminário Porto Alegre, promovido pela Turnaround Management Association (TMA). O evento reunirá especialistas para debater sobre desafios e oportunidades da recuperação judicial no Brasil.
A temática ganha relevância em um momento emblemático: em 2025, a Lei de Recuperação Judicial e Falências (Lei 11.101/2005) completa 20 anos. A norma representou avanços ao substituir a antiga Lei de Concordatas, permitindo que empresas viáveis tivessem mais possibilidades de se reerguer. No entanto, a própria evolução do mercado e as recentes crises econômicas demonstram que ainda há desafios a serem superados.
Para Fábio Siebert, sócio sênior da Grand Hill, escritório especializado em reestruturação de empresas e patrocinadora do evento, discutir o tema é essencial, pois a recuperação judicial de uma empresa gera importantes reflexos em outras organizações, como fornecedores, clientes, além de empregados e instituições do mercado financeiro e de capitais. “O setor de recuperação judicial ainda está em amadurecimento no Brasil. Ao mesmo tempo em que empresas enfrentam dificuldades, existem oportunidades para investidores e credores estruturarem soluções que beneficiem todas as partes envolvidas. O evento é um espaço essencial para esse debate”, afirma Siebert.
Siebert explica que a recuperação judicial é um instrumento essencial para empresas viáveis que enfrentam dificuldades financeiras momentâneas. “A possibilidade de reestruturar as dívidas e renegociar prazos de pagamento é essencial para recuperar o equilíbrio financeiro sem que o empresário perca o controle da operação”, destaca.
De acordo com ele, o processo de recuperação judicial não se resume apenas à suspensão temporária das cobranças, mas envolve uma série de medidas estratégicas que podem incluir renegociação de dívidas, captação de novos recursos e incremento dos níveis da governança. “O mercado está cada vez mais desafiador e a recuperação judicial deve ser vista como uma ferramenta para restabelecer a saúde financeira da empresa e assegurar sua continuidade”, afirma.
O especialista observa que um dos principais desafios do processo de recuperação é a negociação com credores. As negociações precisam ser embasadas em estudos técnicos consistentes, a fim de demonstrar aos credores que a empresa tem capacidade de se recuperar. “A transparência e a governança são elementos essenciais para reconquistas a confiança de credores e investidores. Um plano bem estruturado e executado de forma eficiente aumenta significativamente as chances de sucesso”, pontua.
O evento promovido pela TMA tem como objetivo fomentar um ambiente de diálogo entre especialistas, advogados, investidores e empresários que atuam nesse segmento. A Grand Hill reforça seu compromisso com a busca por estratégias sustentáveis para a recuperação de empresas e a estabilidade do mercado financeiro, contribuindo ativamente para as discussões sobre um tema crucial para o desenvolvimento econômico do país.

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