O dólar passou a tarde em ligeira baixa no mercado local e encerrou a sessão desta quinta-feira, 13, em queda de 0,15%, cotado a R$ 5,8002, após correr entre mínima a R$ 5,7917 e máxima a R$ 5,8358. Operadores atribuíram a leve apreciação do real a uma eventual entrada de recursos estrangeiros para renda fixa e ações domésticas, além da valorização de outras divisas emergentes.
No início do pregão, a moeda chegou a ensaiar um movimento de alta, em sintonia com o comportamento do dólar no exterior, após o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçar a União Europeia com tarifas de 200% para bebidas alcoólicas.
A virada para o campo negativo ocorreu no fim da manhã e se sustentou praticamente ao longo de toda a tarde, período em que o Ibovespa renovou máximas, acima dos 125.600 pontos.
O Tesouro Nacional vendeu nesta quinta oferta integral de LTN, com volume de R$ 18,065 bilhões. Também foi colocado lote integral de 6 milhões de NTN-F (R$ 4,863 bilhões), papel preferido pelo investidor estrangeiro.
"O fluxo cambial está bem negativo no ano, mas é provável que haja entrada hoje de gringo tanto no leilão do Tesouro quanto na B3, o que segurou o dólar perto de R$ 5,80", afirma o superintendente da mesa de derivativos do BS2, Ricardo Chiumento. "Há também uma visão de que vai sobrar espaço para produtos brasileiros em mercados como a China no meio dessa guerra comercial, o que tem ajudado o real."
Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY subia cerca de 0,20% no fim da tarde, ao redor dos 103,800 pontos, após máxima aos 104,080 pontos. A moeda norte-americana perdeu força na comparação com pares do real, como os pesos chileno e mexicano, além do rand sul-africano.
Operadores afirmam que a taxa de câmbio pode ter encontrado um ponto de acomodação ao redor de R$ 5,80, com investidores ainda ponderando os riscos de recessão nos EUA por conta do vaivém da imposição de tarifas por Donald Trump.
Divulgado pela manhã, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) veio estável em fevereiro, abaixo da previsão de analistas (0,3%). Já o núcleo do PPI caiu 0,1%, na contramão das expectativas (0,3%). Na quarta, leitura de inflação ao consumidor em fevereiro também veio abaixo das estimativas.
Chiumento, do BS2, afirma que, além das incertezas no ambiente externo, a falta de apetite dos investidores por apostas mais contundentes reflete a cautela com o quadro fiscal doméstico, diante da expectativa pela votação do orçamento de 2025 na próxima semana.
No início do pregão, a moeda chegou a ensaiar um movimento de alta, em sintonia com o comportamento do dólar no exterior, após o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçar a União Europeia com tarifas de 200% para bebidas alcoólicas.
A virada para o campo negativo ocorreu no fim da manhã e se sustentou praticamente ao longo de toda a tarde, período em que o Ibovespa renovou máximas, acima dos 125.600 pontos.
O Tesouro Nacional vendeu nesta quinta oferta integral de LTN, com volume de R$ 18,065 bilhões. Também foi colocado lote integral de 6 milhões de NTN-F (R$ 4,863 bilhões), papel preferido pelo investidor estrangeiro.
"O fluxo cambial está bem negativo no ano, mas é provável que haja entrada hoje de gringo tanto no leilão do Tesouro quanto na B3, o que segurou o dólar perto de R$ 5,80", afirma o superintendente da mesa de derivativos do BS2, Ricardo Chiumento. "Há também uma visão de que vai sobrar espaço para produtos brasileiros em mercados como a China no meio dessa guerra comercial, o que tem ajudado o real."
Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY subia cerca de 0,20% no fim da tarde, ao redor dos 103,800 pontos, após máxima aos 104,080 pontos. A moeda norte-americana perdeu força na comparação com pares do real, como os pesos chileno e mexicano, além do rand sul-africano.
Operadores afirmam que a taxa de câmbio pode ter encontrado um ponto de acomodação ao redor de R$ 5,80, com investidores ainda ponderando os riscos de recessão nos EUA por conta do vaivém da imposição de tarifas por Donald Trump.
Divulgado pela manhã, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) veio estável em fevereiro, abaixo da previsão de analistas (0,3%). Já o núcleo do PPI caiu 0,1%, na contramão das expectativas (0,3%). Na quarta, leitura de inflação ao consumidor em fevereiro também veio abaixo das estimativas.
Chiumento, do BS2, afirma que, além das incertezas no ambiente externo, a falta de apetite dos investidores por apostas mais contundentes reflete a cautela com o quadro fiscal doméstico, diante da expectativa pela votação do orçamento de 2025 na próxima semana.